António Oliveira, técnico do Corinthians, no jogo contra o Nacional-PAR, pela Sul-Americana Imagem: Christian Alvarenga/Getty O técnico António Oliveira destacou o esforço dos jogadores na "sequência dura" do Corinthians e lamentou a "única coisa que não queria" na vitória sobre o Nacional-PAR, pela Sul-Americana. O treinador português valorizou o resultado mesmo com a equipe não jogando "tão bem". O Alvinegro paulista teve um primeiro tempo apático, mas melhorou após o intervalo e bateu o lanterna do Grupo F por 2 a 0 para respirar no torneio continental. Ele citou o desgaste dos últimos jogos para exaltar o trabalho do grupo na série invicta. O time vem de uma invencibilidade de quatro jogos em dez dias, sendo três vitórias. António também falou sobre a lesão sofrida por Matheuzinho no apagar das luzes: um entorse. Com o DM do clube recheado, ele desabafou que só não queria que mais um atleta se machucasse.
"Às vezes não dá para jogar bem, sabíamos da \'final\' que tínhamos a disputar. Hoje, mais do que exibição, o objetivo era ganhar. Fizemos grande jogo contra o Fortaleza e não ganhamos. Hoje, não jogamos tão bem, mas vencemos. Meus parabéns aos jogadores, não só pelo resultado, mas pelo trabalho nessa sequência dura de desgaste físico e emocional". Lesão de Matheuzinho: "As primeiras 48 horas são decisivas. Foi um entorse, sozinho. A única coisa que não queria hoje era perder mais jogadores, temos sido castigados por lesões, principalmente no meio. Uma delas já não volta essa temporada, abraço para o Maycon, um dos mais inteligentes que já treinei... Vamos esperar, Matheus vai fazer exames para ver a extensão da lesão, espero que não seja nada grave e esteja apto".
"Vínhamos de sequência desafiante, temos solicitado muitos dos jogadores. Jogamos contra Fluminense, América-RN, Fortaleza e hoje. Viagens têm sido longas, desgastantes, por isso minha primeira palavra é para os jogadores, valorizar o esforço, não é fácil". Yuri Alberto e Coronado no \'sacrifício\': "Estamos diante de seres humanos e de gente que se dedica... Yuri e Igor, como suplente, fizeram esforço enorme para estarem aqui. Foram resilientes, tiveram grande tolerância à lesão que ainda têm e se sacrificaram em prol do clube. Tem que haver esse reconhecimento. Yuri e Igor não podiam jogar de início, aproveitei até o resultado para nem sequer usar o Igor, poupei ele depois do gol. Tirar o chapéu a essa gente, que se dedica e trabalha".
"Não sou obrigado a fazer substituições. (...) Quando as faço é por necessidade ou por algo tático que quero alterar no jogo. Às vezes acerto, outras nem tanto, espero que deus me dê saude mental para acertar mais vezes". Adversário: "Equipe nos colocou diversos problemas, que competiu enquanto teve pernas para isso. Foi extremamente agressivo, nesses jogos internacionais os árbitros levam quase o jogo à violência. Equipes adversárias aproveitam isso".