A diretoria do Corinthians espera por uma reação contra o Fluminense para definir sobre a manutenção do técnico António Oliveira no comando. O Corinthians viu a pressão subir após a cobrança das torcidas organizadas nesta semana. Os grupos conversaram com o presidente Augusto Melo, o executivo Fabinho Soldado e o treinador António Oliveira. As organizadas prometeram apoio, mas também fizeram cobranças duras. O aviso é que a exigência vai aumentar se o Timão não jogar bem diante do Fluminense, domingo, na Neo Química Arena. O presidente Augusto Melo pretende segurar António, porém, sabe que o recado do estádio vale muito no clube. Se ao apito final o resultado não for positivo, a panela de pressão vai ferver. Augusto já optou pela saída de Mano Menezes e iria contra seus discursos de continuidade de técnicos se demitisse António. Seriam duas trocas logo no primeiro semestre de gestão. Ao mesmo tempo, o mandatário entende que não pode dar murro em ponta de faca. Em que pese a admissão de que o elenco precisa de reforços, há também o entendimento que esse grupo pode jogar melhor. Pressionado, António prepara mudanças no time para enfrentar o Fluminense . O treino de sexta-feira apresentou cinco mexidas: Matheuzinho, Cacá, Breno Bidon, Gustavo Mosquito e Wesley. Há duas incógnitas: Cássio e Fagner. Cássio pode dar lugar a Carlos Miguel depois dos erros sucessivos. Já Fagner foi alvo dos torcedores organizados pela falta de comprometimento. O Corinthians ainda não procurou outro técnico , mas o jogo de domingo será decisivo pela permanência ou não de António.