Rodrigo Garro, um dos principais reforços do Corinthians na temporada, comemora após fazer o gol de empate contra o Palmeiras, no Paulistão Imagem: Ronaldo Barreto/Ag. Estado O Corinthians tem seu 11º reforço para a temporada encaminhado e, feita a reformulação da equipe , deve pisar no freio no Mercado da Bola para ajeitar a casa financeiramente.
Time novo, contas velhas Reformulado, o Alvinegro paulista já fez dez contratações e está a detalhes de anunciar o zagueiro Cacá . O clube do Parque São Jorge trouxe o lateral direito Matheuzinho; os zagueiros Félix Torres e Gustavo Henrique; os laterais esquerdos Diego Palacios e Hugo; o volante Raniele; os meias Rodrigo Garro e Igor Coronado; os atacantes Pedro Raul e Pedro Henrique.
O Corinthians agora deve frear a busca por reforços, mas pode voltar a analisar o mercado se António Oliveira diagnosticar alguma carência no elenco . O técnico, que assumiu há três semanas, está avaliando o grupo e fará uma reunião com dirigentes para debater demandas e eventuais saídas de jogadores.
Uma primeira análise do técnico português foi a necessidade de mais um zagueiro, vaga que será preenchida com Cacá. O momento é de "respirar" e acertar as contas após o investimento inicial feito para ter um time competitivo . O Alvinegro paulista precisou repor a perda dos 13 atletas que deixaram o time na virada do ano e gastou mais de R$ 125 milhões de forma parcelada — sem contar taxas e comissões. Quatro das contratações foram de jogadores que estavam livres no mercado.
O clube do Parque São Jorge trabalha para estancar a sangria da dívida, que é de pelo menos R$ 1,5 bilhão . O valor, inclusive, gera divergência entre a atual e a antiga diretoria . A gestão de Augusto Melo contratou uma auditoria que, em resultados preliminares, aponta que o valor pode ser de até R$ 2 bi — o documento deve ser divulgado em 45 dias. O Corinthians, portanto, vai focar na busca por novas parcerias e em outras formas de fazer receita . Além dos acordos já fechados de patrocínio máster com a Vai de Bet (R$ 370 milhões por três anos) e pelas placas de publicidade com a Brax (R$ 240 mi por cinco anos), o clube costura a venda dos naming rights do CT e pretende arrecadar mais de R$ 200 milhões com o negócio.