Dirigentes do Corinthians se reuniram na tarde desta quinta-feira, em Brasília, com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira Fernandes. Na pauta esteve o pagamento do financiamento da Neo Química Arena. O encontro teve a presença do Ministro das Relações Intitucionais, Alexandre Padilha, que é torcedor corintiano. O Corinthians foi representado pelo presidente Augusto Melo, o secretário geral Vinicius Cascone, o diretor financeiro Rozallah Santoro e o superintendente de novos negócios e esportes olímpicos Marcos Boccatto. Segundo apurado pelo ge , a reunião serviu para estreitar laços e entender melhor os planos da Caixa em relação ao estádio. Até o momento, a nova diretoria alvinegra não formulou uma nova oferta de quitação do financiamento do estádio. – A Caixa e o Corinthians sempre buscarão caminhos que sejam tecnicamente e financeiramente boas pra Caixa, como banco público, e pra Nação Corintiana – escreveu Alexandre Padilha, em rede social. Na última semana, a Caixa recusou uma proposta apresentada pelo clube para o pagamento do débito de mais de R$ 700 milhões referentes ao crédito cedido pela estatal para o pagamento das obras. A tentativa de acordo foi costurada pela antiga gestão, presidida por Duílio Monteiro Alves. A intenção do clube era pagar pouco mais de R$ 531 milhões para zerar os débitos do estádio, oferecendo R$ 356 milhões do acordo com a Hypera Pharma pelo naming rights do estádio. O restante, cerca de R$ 175 milhões, seria composto pela compra, com 90% de desconto, de dívidas que o banco teria que pagar a terceiros no longo prazo. A base da proposta está nesses títulos, chamados de precatórios. Ao longo de 2023, o Corinthians repassou quase R$ 100 milhões ao banco só de juros. No acordo atual, o valor principal, que vai de fato abater a dívida e passa dos R$ 600 milhões, só começa a ser pago em 2025. Neste ano, o compromisso do Corinthians com a Caixa é do pagamento de quarto parcelas trimestrais, que variam de acordo com a taxa de juros praticada no país. A expectativa é que o clube tenha que desembolsar em torno de R$ 80 milhões em 2024 para a amortização de juros.