– O Veríssimo é um jogador que a gente tinha tudo alinhavado para ficar, tinha um contrato em vigor até o meio do ano. Tudo estava sendo encaminhado para ele continuar com a gente. Futebol tem suas surpresas. E tem que respeitar contratos, como eles foram aceitos em outros momentos. Veríssimo achou que tinha que seguir a vida dele, temos que tocar em frente. O que me deixa mais feliz é a atuação do Torres, que surpreendeu a todos. Ele tinha acabado de chegar, fez poucos treinos, mas felizmente estava num ritmo bom e pôde ajudar a equipe – resumiu Mano, em sua primeira entrevista coletiva no ano.

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O Timão também teve poucas opções no banco de reservas na noite deste domingo. Vários foram os problemas: além da saída de Veríssimo, o lateral Matheus França e o meia Rodrigo Garro não conseguiram ter suas documentações regularizadas a tempo do duelo. E os garotos do sub-20, preparados para o profissional, estão disputando a semifinal da Copinha. Mano não considerou normal uma modificação tão grande assim em seu elenco de um ano para outro.

– Primeiro, o que não é tão normal é uma transformação tão grande de um ano para outro. Os problemas iniciais vão acontecer. Todos querem os melhores, mas os melhores vocês viram em que valores se passou a trabalhar no futebol brasileiro. Com pouco menos de dinheiro, temos que ser cuidadosos para errar o menos possível. É o que estamos fazendo. Penso que se tivermos dúvida, melhor esperar um pouco para fazer o melhor. Esses problemas de limitação estamos trabalhando para resolver. É natural também que com a equipe disputando a semifinal da Copinha ficamos privados de jogadores que poderiam estar aí. Mas entendemos que é importante para o clube e para a base, mas vamos logo contar com eles. Outros três estão na seleção brasileira. São jogadores que têm mais rodagem e vão ajudar a equipe – resumiu.

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Sobre o jogo, especificamente, Mano fez uma análise positiva, em que pese os desfalques e também a falta de ritmo e entrosamento de seu elenco.

– O jogo transcorreu mais ou menos dentro do esperado por nós. Nesses primeiros jogos, vamos sofrer, como todos que estão com trabalho de duas semanas. Quando você compete contra alguém que tem uma semana a mais pode parecer pouco, mas é 33% a mais. São os primeiros minutos com esse grupo. Nos jogos-treino, fizemos com 60 minutos apenas para cada atleta. Equipe suportou bem, sofreu na bola parada. Fizemos mudanças na equipe em relação ao ano passado e é claro que demanda ajuste. De bola rolando, acho que as circunstâncias foram bem conduzidas. Erramos na construção final porque é natural que seja assim. Aos poucos, vamos retomando. Jogada do gol foi bem trabalhada. Exige mais tempo e entrosamento. Fomos os únicos do grupo a vencer – completou.

Agora, o Corinthians terá mais alguns dias para trabalhar antes de voltar a campo na próxima quarta-feira, para encarar o Ituano, no Novelli Júnior, em Itu, pela segunda rodada do Paulistão.

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