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Vendido por 20 milhões de euros (R$ 107 milhões) mais dois milhões de bônus (R$ 10,7 milhões), Moscardo tem um problema no calcanhar esquerdo diagnosticado em exames feitos pelos franceses e de difícil descoberta. O presidente do PSG chegou a colocar em dúvida o negócio na terça-feira.

Fontes ouvidas pela reportagem do ge asseguram que a lesão é de fácil solução cirúrgica e com possibilidade “quase zero” de seguir com problema físico após a operação. Há a palavra do PSG de que o negócio será mantido, a princípio, para o meio do ano, diante deste cenário.

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Entretanto, como uma forma de defesa, o PSG discute com o Corinthians uma cláusula que permita desistir do negócio caso a cirurgia não solucione o problema identificado nos exames na França. Situação analisada como improvável por médicos consultados pelo atleta.

Moscardo, nesse contexto, aguarda o fim das discussões para poder operar. A princípio, a cirurgia será realizada no Catar, sob estrutura do PSG, assim que os clubes chegarem a um acordo.

A recuperação de Moscardo deve durar entre dois e três meses, e o PSG quer ter a possibilidade de não efetuar a compra, caso haja problema pós cirurgia. Os franceses ainda conversam para, caso tudo ocorra dentro do previsto, o volante de 18 anos fazer parte da operação no clube.

Internamente há grande otimismo para a cirurgia, considerada simples, solucionar o problema de Moscardo, finalizando o acordo encaminhado para a a transferência ser efetivada no meio do ano.

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A venda de Gabriel Moscardo foi acertada pela gestão anterior. Augusto Melo e os atuais dirigentes, contudo, fazem parte da conversa para finalizar o acordo e tratam o negócio como certo, apesar da postura precavida do presidente do PSG.

Em entrevista concedida ao "L'Équipe", Nasser al-Khelaifi elogiou o meio-campista revelado pelo Corinthians , mas se disse “desconfortável” pela situação.

– Ele é um jogador fantástico. Acreditamos muito nele e no seu potencial. Ele está ferido e precisa de uma operação, então temos que cuidar disso também – comentou o dirigente.

– Estamos numa situação um pouco desconfortável com ele porque não podemos correr o risco de levar um jogador lesionado. Nós temos que esperar. Esta é a situação atualmente – finalizou.

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