Autor de dois gols na virada do Corinthians sobre o Vasco por 4 a 2, o atacante Ángel Romero pode ser considerado "a cara" do Timão nesta reta final de Brasileirão. O jogador, contestado durante boa parte da temporada, se tornou titular e peça-chave da equipe após a chegada de Mano Menezes. Segundo o paraguaio, não é coincidência o fato de a retomada da sua boa forma vir justamente sob o comando do treinador.

- No futebol, a confiança é tudo. O Mano passou muita confiança para mim. Ele confia muito no meu trabalho e isso é muito importante. Essa retomada minha no Corinthians é por causa disso. O Mano confia em mim e sabe o que posso dar dentro de campo. E estou ajudando com os gols também - disse.

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O Corinthians alcançou os 47 pontos e subiu para a 11ª posição na tabela do Brasileirão, situação que praticamente livra o time do risco de queda. Para o paraguaio, no entanto, não há nada definido. O jogador acredita que a pontuação para se livrar do rebaixamento nesta temporada será maior que os já esperados 45 pontos e, por isso, prega foco total no próximo jogo do Timão, diante do Internacional.

- A gente precisava de uma vitória depois da derrota na Arena, uma goleada inesperada. Tínhamos que mostrar personalidade e muito caráter. Mostramos e saímos daqui com uma vitória importante. Tomara que, com essa vitória, a gente possa respirar mais. Mas ainda não acabou, temos um jogo difícil no sábado. Tomara que a gente entre com a mesma concentração para sair com a vitória - afirmou o paraguaio.

O jogador revelou o segredo da resiliência da equipe, mesmo saindo atrás no placar por duas vezes. Romero comparou a vitória sobre o Vasco com o jogo diante do Grêmio e, novamente, pregou pés no chão com relação à disputa do Brasileirão.

- Foi muito importante não sair perdendo no primeiro tempo. No segundo tempo, demonstramos caráter e muita personalidade. Mostramos o estilo do Corinthians e conseguimos uma vitória parecida com a que conquistamos no Sul, contra o Grêmio. Tomara que estes pontos sirvam para respirar, mas ainda não acabou - disse.