O Corinthians realiza neste domingo, na Neo Química Arena, um encontro com Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa Econômica Federal.
O economista foi recebido pelo presidente Duilio Monteiro Alves, pelo ex-presidente Andrés Sanchez e por outros dirigentes do clube alvinegro.
Empossado no cargo no último dia 7, Carlos Antônio Vieira faz uma visita para conhecer as instalações alvinegras. O encontro serve também para deixar encaminhado o novo acordo de quitação do financiamento da Arena que o Corinthians apresentou à Caixa.
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Novo presidente da Caixa, Carlos Vieira durante cerimônia de posse — Foto: José Cruz/Agência Brasil
O banco estatal gostou dos termos, mas uma oficialização do novo acordo ainda depende de vários processos burocráticos. Nem clube nem Caixa se pronunciaram de forma oficial neste domingo.
O plano do Corinthians para quitar a dívida com a Caixa Econômica Federal pela Neo Química Arena é assumir, com desconto, dívidas que o banco teria que pagar a terceiros no longo prazo. A base da proposta está nesses títulos, chamados de precatórios (clique e entenda tudo detalhadamente).
Duilio revela valores da receita e da dívida atual do Corinthians
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Neo Química Arena antes de Corinthians x Fortaleza — Foto: Marcos Ribolli
O Corinthians propõe assumir precatórios da Caixa. A grosso modo, seria trocar a dívida da Arena por outras dívidas, com a diferença de que a compra de precatórios é feita com um grande desconto. Ou seja, o clube seguiria com uma dívida relacionada ao estádio, mas com valor menor.
Além disso, a nova proposta do Corinthians inclui os valores dos naming rights da Arena. Os pagamentos da Hypera Pharma iriam diretamente para uma conta da Caixa, sem nem passar pelo clube. Do ponto de vista do banco, isso daria uma maior garantia de recebimento.
Em 2020, o Corinthians vendeu os naming rights do seu estádio para a Hypera Pharma por R$ 300 milhões. O contrato, válido até 2040, tem uma arrecadação base de R$ 15 milhões por temporada, mas anualmente é corrigido pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado). O valor atual é do acordo é de R$ 17,8 milhões por ano.
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