Titular em seis dos nove jogos da comissão técnica de Mano Menezes à frente do Corinthians, Giuliano celebra chegar à reta final da temporada sem lesões musculares. O próximo jogo do Timão é na quinta-feira, às 19h, contra o Atlético-MG, na Neo Química, pela 33ª rodada do Brasileirão.
Aos 33 anos, o jogador esteve disponível em praticamente todas as partidas do ano, participando de 53 dos 67 duelos do clube nesta temporada, ficando fora muitas vezes por opção dos treinadores.
Embora tenha oscilado entre boas a más atuações, o meio-campista é visto internamente como um jogador de profissionalismo extremo e boa condição física. E, para além dos trabalhos feitos no CT, ele conta com o auxílio de uma pessoa muito próxima para poder prevenir lesões: o próprio irmão.
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Giuliano em treinamento do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Um ano mais velho do que Giuliano, Evertinho faz um acompanhamento online com o meio-campista desde a chegada dele ao Corinthians, em 2021. Anteriormente, fora do Brasil, o atleta contava com serviços de outros profissionais. Há quase três anos, porém, o entendimento é em família:
– Giuliano está super bem fisicamente, é um dos jogadores que mais jogou pelo clube nestes últimos dois anos. Nesta temporada, não teve nenhuma lesão, mesmo com uma carga de treino elevada e trocas de comando, o que faz com que todos do time queiram mostrar serviço e sejam expostos a novas metodologias, o que pode gerar sobrecarga. Mas sempre tivemos cuidado nesses períodos.
Giuliano, do Corinthians, com o irmão Evertinho — Foto: Arquivo pessoal
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Aos 53 min do 2º tempo - gol de cabeça de Giuliano do Corinthians contra o América-MG
Assim como o irmão, Evertinho tentou a carreira no futebol. Entre 1998 e 2000, dividiu o ambiente de categoria de base no Paraná Clube junto de Giuliano. Por seis anos, rodou como lateral-direito entre base e principal de times como São José-RS, Operário-PR, Santos e Portuguesa. Jogou ainda no Ceilândia-DF e no futebol da Ucrânia até se aposentar aos 22 anos por conta de seis cirurgias.
– Tive muitas lesões, parei de jogar e fui estudar Educação Física. Aí, me especializei em precisão de exercícios voltados ao futebol. Foi desta forma que achei os erros que eu cometia e que os clubes também por vezes cometem ao pular etapas, errar em cargas, fazer jogos com intervalos pequenos e com pouco descanso. Então estudei muito a questão preventiva, os trabalhos de fortalecimento.
Evertinho faz questão de dizer que seu trabalho é complementar ao que é feito pelos clubes. Os seus treinamentos são montados a partir da programação passada pelos clubes aos jogadores. Além de Giuliano, trabalhou com Adson no Corinthians antes da ida ao Nantes-FRA. E, hoje, está com Roni.
– Atendo muito online, tenho um aplicativo de treinamento e controle de carga com os exercícios. O Brasileirão é muito intenso, então trabalhamos essa recuperação pós-jogo, algumas ativações pré-treino. O trabalho é bem personalizado. Giuliano, por exemplo, já teve cirurgia de púbis, então isso gerou uma perda de estabilidade de core, glúteo e abdome, então faço trabalhos para fortalecer essas regiões e diminuir a possiblidade de novas lesões. O objetivo principal é sempre a prevenção – contou.
Evertinho, irmão de Giuliano, em atendimento com Roni, do Corinthians — Foto: Arquivo pessoal
Escalado como meia aberto pela direita, Giuliano tem recebido elogios de Mano Menezes por sua regularidade. Ele tem contrato até 31 de dezembro e, por enquanto, não tem conversa para renovar.
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Evertinho com o irmão Giuliano, meia do Corinthians — Foto: Arquivo pessoal
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