5/11/2023 20:20

Mano admite jogo ruim do Corinthians contra o Bragantino, mas elogia disputa: "É o que quero"

Mano admite jogo ruim do Corinthians contra o Bragantino, mas elogia disputa:

Mano Menezes admitiu a superioridade do Red Bull Bragantino na derrota do Corinthians por 1 a 0 para o rival na partida deste domingo, válida pela 32ª rodada do Brasileirão, no estádio Nabi Abi Chedid. Na visão do treinador, o Timão em nenhum momento soube enfrentar o adversário:

– Não jogamos bem o primeiro tempo, tivemos muita dificuldade, o adversário impôs o jogo. Sabia como era difícil, a gente foi neutralizando e não dando tantas oportunidades para chegar na área. Tomamos o gol numa bola de uma felicidade extrema, um chute maravilhoso, mas que descuidamos na saída de pressão. Isso vai criando mais dificuldades. O jogo requeria mais disputa física, mais imposição para depois tentar jogar, e perdemos a maioria das disputas.

– Quando um time não consegue sair de trás tocando, porque o adversário te dificulta, você tem que ter outra solução e a gente nunca encontrou. Algumas por características de jogadores nossos e outras porque a gente esteve longe de achar soluções para melhorar – analisou o técnico.

Veja a entrevista de Mano Menezes, técnico do Corinthians, após a derrota para o Bragantino

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Mano Menezes explicou a troca de Rojas e Yuri Alberto por Pedro e Felipe Augusto no intervalo e disse acreditar que viu uma mudança no comportamento da equipe nos 45 minutos finais:

– No intervalo, fizemos duas alterações. Yuri entrou um pouco desconectado no jogo, a gente já achava que estava muito difícil para ele, ia ter que jogar contra o vento na segunda parte, ia ter que segurar a bola na força mesmo, e o Felipe foi escolhido para fazer isso. Ganhamos mais um jogador com a entrada do Pedro e Flipe. Não fomos nunca brilhantes e nunca jogamos bem, mas no segundo tempo disputamos o jogo.

– Dentro das nossas condições, das limitações que tínhamos para hoje. É o que quero da equipe. Quando não consegue jogar bem, ser superior e algumas das explicações são pela qualidade do adversário, não está disputando o título à toa, faz uma campanha muito boa, um time muito bom, com média de 25 anos, muito jovem – destacou o treinador.

Na visão de Mano, o estilo de jogo do Bragantino trouxe dificuldades para o Timão na primeira etapa.

– Entram fatores que levam o jogo para um lugar que temos que saber entender, e acho que estivemos um pouco longe disso, a não ser na última parte, que disputamos, tentamos de alguma maneira uma jogada mais forte com dois jogadores de beirada, cruzamentos, para tentar empatar o jogo, mas era pouco. Foi justo o resultado, o Bragantino foi melhor do que a gente e mereceu a vitória.

O Timão, que tinha a chance de voltar à primeira metade da tabela depois de sete metes, ficou estacionado nos 40 pontos e dormirá o domingo na 13ª posição, com chance de ser ultrapassado pelo Santos na segunda-feira, já que o rival praiano recebe o Cuiabá às 21h, na Vila Belmiro.

Mano Menezes em Bragantino x Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians

Mano Menezes em Bragantino x Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians

Veja mais trechos da coletiva:

  • Corinthians é um time velho?
  • – Temos que cuidar um pouco sobre o fato de definir que isso é de um jeito e que outro jeito é obrigado a ser diferente. Outras equipes mais jovens vieram e tiveram muita dificuldade. Mérito do Bragantino, precisa saber reconhecer isso. Vejo muita gente elogiando e contra o Corinthians merece o mesmo elogio e não pode descontar isso. Não pode quando perde, que é uma exceção nos últimos jogos, atribuir à faixa etária dos jogadores. Não é assim no futebol.

  • Estilo do Corinthians
  • – Nosso time é mais técnico, aí que um tipo de jogo dificulta para a gente jogar porque o jogador técnico quer sempre levar para o jogo técnico. O gramado estava mais seco, tinha bastante vento, salta bola para lá e pra cá e é difícil jogar tecnicamente. Com uma pressão de marcação forte é mais difícil ainda. Aí é outro jogo, tem que saber jogar esse jogo e vai acontecer sempre. Eu não acho que o maior problema esteja aí. O maior problema do jogo é que o Bragantino foi melhor que a gente.

  • O que tirar do jogo
  • – Saber os jogadores que numa hora de dificuldade você vai estar contando com eles sempre. Você vai selecionando, você vai vendo. Importante entender o momento de cada um, sem mais nem menos, sem nem uma dificuldade com mais trajetória, menos jogos, porque futebol é isso, você precisa competir. Quando você não consegue ser tão superior tecnicamente, você tem que competir. Acho que a gente não fez nem uma coisa nem outra coisa no primeiro tempo.

  • Base do time com experientes
  • – É uma linha que a gente pretende até o final do campeonato, é uma hora mais difícil do campeonato, onde as coisas se decidem. Você ter jogadores que estão acostumados a passar por esse momento de pressão ajuda, mas não é o suficiente às vezes. E não estamos abrindo mão da juventude, em determinados momentos do jogo vai ter também essa juventude. Acho que a mistura vai dando um pouco mais de equilíbrio para não oscilar dentro dos jogos e de jogo para jogo.

  • Jogar por uma bola
  • – Acho que a gente só joga por uma bola quando não tem condição de jogar por duas, três, quatro ou cinco. Ninguém quer jogar por menos bolas. Mas voce tem que saber jogar assim também, reconhecer que o outro lado está melhor e por isso está disputando o título. Temos que ambicionar mais, não podemos nos acomodar e achar que isso está bom. Temos que trabalhar para mais. Fizemos jogos com muito mais e não vencemos, como foi o clássico contra o Santos. Quando terminou o primeiro tempo o Cássio não era o melhor em campo, era o João Paulo. Tivemos 17 chutes contra um. Talvez o melhor primeiro tempo de todos os clássicos que o Corinthians jogou esse ano. Ainda oscila, que é natural acontecer, e tem uma necessidade de adaptação melhor a um jogo diferente, mais intenso, mais corrido, de bolas longas e disputadas no meio de campo.

  • Saída de Yuri e entrada de Felipe
  • – Yuri veio um pouco descontado para o jogo. A gente tentou levar até quando deu para não descaracterizar tanto a equipe. Mas estava sofrendo, não conseguiu fazer uma recuperação a altura, foi muito desgastante para ele o jogo anterior. Ele sempre trabalha em alta intensidade, sempre com piques de 20, 30 metros. Tem uma hora que não consegue. Então é melhor tirá-lo para não perdê-lo lá na frente e ter mais inteiro no próximo jogo, na quinta-feira.

    – Felipe entrou bem, a gente precisa que mais jogadores entrem bem. A gente confia em todos, sabe que precisa contar com todos e fica feliz sempre que alguém entra e desempenha bem.

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