Em diversas ocasiões, o futebol é injusto e o time menos organizado consegue sair vencedor. Não foi o que aconteceu na Arena Castelão, onde o Corinthians foi eliminado de maneira justa e merecida pelo Fortaleza e fecha mais um melancólico capítulo na temporada.

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Com um futebol paupérrimo, poucos conseguem explicar como o Timão foi semifinalista em duas competições tendo quatro técnicos na temporada. É a receita perfeita para o desastre, e ao menos o presidente Duílio Monteiro Alves teve hombridade e reconheceu que as constantes trocas no comando técnico atrapalharam o clube na temporada.

Mas como o texto fala sobre justiça, não é possível isentar totalmente os jogadores pelo fracasso na Sul-Americana, já que a postura dos atletas em campo também contribuiu com a queda na competição. A passividade na marcação e a falta de concentração, especialmente no início do segundo tempo, minaram qualquer chance que a equipe tinha de ir à final.

Quem tem menos culpa no cartório é Mano Menezes, que pegou um time desorganizado e está tentando apagar um enorme incêndio, mas grandes mudanças não acontecem da noite para o dia. Assim como na derrota diante do São Paulo, foi possível observar pequenas melhorias coletivas, principalmente na compactação defensiva, mas ainda é pouco para um clube tão grande como o Corinthians.

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O Timão viveu a temporada no limite e em diversos momentos contou com o acaso para esconder os reais problemas do clube. Quando se deparou com uma equipe mais organizada, sucumbiu. Quem paga o preço pelos sucessivos erros de administração é o torcedor, que se iludiu mais uma vez com a equipe e viu os rivais sorrindo por mais um ano.