O empate por 4 a 4 entre Corinthians e Grêmio nesta segunda-feira segue repercutindo por reclamações de arbitragem. A polêmica envolveu um suposto pênalti não marcado a favor do clube gaúcho que, mesmo com o auxílio do VAR, não foi corrigido.
O árbitro responsável pelo VAR foi Emerson de Almeida Ferreira, de Minas Gerais. Segundo o áudio liberado pela CBF, Emerson entendeu que o toque na mão da bola de Yuri Alberto não teve a "intenção de bloquear", e sim "de disputar a bola".
Nesta terça-feira, entretanto, a própria CBF admitiu o erro do comandante do VAR na partida e afirmou que o "bloqueio da bola com o braço nessa ação caracteriza infração de pênalti".
Portanto, essa não será a primeira vez que Emerson de Almeida Ferreira erra na utilização do VAR. No ano passado, o árbitro era o responsável pela tecnologia na partida entre Palmeiras e São Paulo, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil .
Na ocasião, Emerson não checou o impedimento na origem da jogada que gerou o gol do São Paulo. Aos 20 minutos do segundo tempo, Jonathan Calleri recebeu lançamento em posição irregular, invadiu a área e foi derrubado por Gustavo Gómez, do Palmeiras. O VAR chamou o árbitro para a revisão de um pênalti, que foi marcado e convertido por Luciano.
"O árbitro assistente de vídeo deveria ter observado os melhores ângulos disponíveis. Em lances ajustados, a linha virtual deve ser utilizada para a confirmação da decisão de campo", disse a CBF à época admitindo o erro de Emerson de Almeida Ferreira.
Em seguida, o árbitro foi retirado do quadro da CBF e, após "avaliação de seu desempenho técnico", foi punido com o afastamento por mais dois meses. Emerson só voltou a apitar profissionalmente em torneio sub-20.
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