Em 2010, então com 20 anos, Giuliano saiu do banco na reta final do jogo e marcou o gol solitário do Internacional na derrota por 2 a 1 que classificou o time para a semifinal da Conmebol Libertadores.

O lance ficou conhecido como "gol da fumaça", já que saiu num momento em que a torcida do time argentino acendia sinalizadores que deixaram o estádio em Quilmes, palco do jogo, sob neblina:

- Foi um gol que ficou marcado para a torcida do Inter, mas especialmente para mim. Eu era muito jovem na oportunidade. O Inter estava sendo eliminado. Entrei e, aos 43 minutos, fiz o gol da classificação. Isso muda meu caminho como jogador de futebol, muda o caminho do Inter na Libertadores – relembrou Giuliano ao ge em 2020, ao celebrar dez anos daquele gol.

Hoje, aos 33, na condição de reserva de luxo do Timão e na reta final de seu contrato com o clube, que vai até 31 de dezembro, ele quer novamente ser útil para ajudar o Corinthians em sua caminhada:

- Aquele gol desencadeou o título da Libertadores em que fui eleito o melhor jogador da competição. Vai passar um filme bacana, uma recordação feliz, e espero fazer um gol para alegrar minha torcida.

A derrota do Internacional por 2 a 1 teve gosto de vitória. Beneficiado pelo gol fora (vencera o rival por 1 a 0 no Beira-Rio no jogo de ida), o Colorado despachava o então campeão da Libertadores. Artilheiro do time na competição com seis gols, Giuliano voltou a marcar na vitória por 3 a 2 sobre o Chivas na decisão do torneio, e acabou eleito o melhor jogador da Libertadores daquela edição.

No Corinthians, Giuliano ainda não viveu a conquista de títulos e atuações memoráveis. Na temporada, tem 40 partidas e nenhum gol. Desde 2021, soma 124 jogos e dez gols marcados.

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