O Corinthians protocolou, nesta segunda-feira (19), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) um pedido de efeito suspensivo da punição de perda de um mando de campo por conta dos cantos homofóbicos no clássico diante do São Paulo, no dia 14 de maio.
Após sorteio, o auditor Maurício Neves Fonseca foi escolhido relator do processo e definirá nos próximos dias se defere ou não o pedido do Alvinegro até o julgamento de recurso do caso no Pleno do STJD - última instância da Justiça Desportiva nacional.
Em primeira instância, o Timão foi punido pela 3ª Comissão Disciplinar após ser denunciado pela Procuradoria no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".
Essa foi a primeira punição neste sentido desde a implementação do novo Regulamento Geral das Competições (RGC) da CBF, que a partir deste ano tornou mais severas as punições para casos de discriminação.
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