20/5/2023 13:54

Grêmio demite preparador de goleiros envolvido em caso de violência sexual dos anos 1980

Eduardo Hamester, que sofre mesmo processo que condenou Cuca por atentado ao pudor com uso de violência, teve sua dispensa confirmada pelo clube gaúcho

Grêmio demite preparador de goleiros envolvido em caso de violência sexual dos anos 1980
Eduardo Hamester, conhecido como Chico, defendeu o Grêmio nos anos 80 e é preparador de goleiros da base da equipe tricolor. Foto: Divulgação/ cearasc.com / Estadão

Após semanas de pressão interna e por torcedores, o Grêmio confirmou a demissão do preparador de goleiros do sub-14, Eduardo Hamester, que foi um dos condenados junto a Cuca no caso de Berna, de 1987, por atentado ao pudor com uso de violência. Ele, o treinador e mais dois jogadores da época foram acusados de estuprar uma menina de 13 anos. Na época, ele era o guarda-redes da equipe. A informação foi divulgada primeiramente pela Gaúcha Zero Hora.

A campanha para seu desligamento ganhou força com o caso vindo à tona novamente após a breve passagem de Cuca pelo Corinthians, que fez com que o clube gaúcho avaliasse a situação. Henrique Etges e Fernando Castold são os outros envolvidos no caso, onde uma garota suíça teria sido abusada ao pedir autógrafos e um uniforme do Grêmio em um quarto de hotel dos atletas.

Todos foram acusados de cometer ato sexual não consentido com a menina. Posteriormente, foram julgados e condenados pela Justiça suíça por 15 meses e mais multa em dinheiro.

Na época, os quatro ficaram presos na Suíça por quase um mês, antes de retornarem ao Brasil. O julgamento do caso ocorreu dois anos depois, e a acusação de estupro acabou se transformando em violência sexual, diminuindo a sentença para 15 meses de prisão. Na época, dirigentes do Grêmio no Brasil mostraram-se preocupados somente com os atletas, sem nada comentar sobre a menina agredida sexualmente.

Como não existe lei de extradição no País, Eduardo, Cuca, Henrique e Fernando jamais cumpriram a punição. Nos dias atuais, torcedores, sobretudo as mulheres, cobraram para que pagassem pelo ocorrido. O caso prescreveu, como disse o treinador, antes de deixar o Corinthians.

A campanha para seu desligamento ganhou força com o caso vindo à tona novamente após a breve passagem de Cuca pelo Corinthians, que fez com que o clube gaúcho avaliasse a situação. Henrique Etges e Fernando Castold são os outros envolvidos no caso, onde uma garota suíça teria sido abusada ao pedir autógrafos e um uniforme do Grêmio em um quarto de hotel dos atletas.

Todos foram acusados de cometer ato sexual não consentido com a menina. Posteriormente, foram julgados e condenados pela Justiça suíça por 15 meses e mais multa em dinheiro.

Na época, os quatro ficaram presos na Suíça por quase um mês, antes de retornarem ao Brasil. O julgamento do caso ocorreu dois anos depois, e a acusação de estupro acabou se transformando em violência sexual, diminuindo a sentença para 15 meses de prisão. Na época, dirigentes do Grêmio no Brasil mostraram-se preocupados somente com os atletas, sem nada comentar sobre a menina agredida sexualmente.



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