Juca Kfouri questionou no Posse de Bola o comportamento dos torcedores do Corinthians que entoaram gritos homofóbicos no clássico contra o São Paulo.

"Cafajestagem": "A coisa menos importante ontem em Itaquera foi o jogo, que achei muito ruim. O mais importante, o mais deprimente, o absolutamente inaceitável, foi a cafajestagem da torcida do Corinthians, que mesmo depois que houve pedidos para parar, não apenas não parou, como voltou o canto homofóbico ainda com mais força, para revelar o tamanho da cafajestagem. Num jogo em que dias antes o Corinthians entrou com o sobrenome Lee nas costas, num jogo em que os alto-falantes de Itaquera tocaram Rita Lee até o jogo começar, e que não honraram a memória de Rita Lee, que vomitaria em cima daquele bando de cafajestes, que não os convidaria para um banho de espuma, mas, sim, para revirar a lata do lixo".

Memória do Dr. Sócrates: "Não me venham dizer que uma coisa não tem a ver com a outra. A cafajestagem que domina a direção do Corinthians tem a ver, e não é que isto só tenha começado agora com essa direção, mas essa direção é incapaz de fazer uma campanha contra os gritos homofóbicos dos seus torcedores? Não está nem aí. E os jogadores, recebendo o apelo da arbitragem para pedir para a torcida parar, não tomam uma atitude. Falei da memória da Rita Lee, pense na memória do Dr. Sócrates se ele está em campo numa hora dessas".