Maycon chorou muito no banco de reservas. Chorou e pediu desculpas aos companheiros após o jogo. E quase chorou na entrevista aos repórteres.

Sentiu na alma a dor de um corintiano que é. A dor de ver um erro seu causar a derrota e a probabilíssima eliminação de seu time na Libertadores.

O choro pode ser entendido como a impotência de um jogador que não consegue render como antes. O segundo volante de bom passe e chegada na área, agora é o responsável pela contenção, um primeiro volante. Não está dando conta.

Mas o choro de Maycon também é o dique emocional do time se rompendo. Cássio disse que jogadores estão no limite. Luxemburgo detectou um grupo de cabeça baixa, apesar de ter qualidades.

Não é para menos. Contra o Fortaleza, o Corinthians terá seu quarto treinador em quatro jogos do Brasileiro. Tudo está uma bagunça. Não se sabe o que cada um deve fazer em campo.

É um time envelhecido e o problema já foi detectado por Danilo, que escalou Bidu e Murilo nos lugares de Fábio Santos e Balbuena.

Luxeurgo vai na mesma seara e pediu que Pedro, ex-Pedrinho, não seja cedido à seleção sub-20. Deve ter mais chances, formando dupla com Adson. E alguém precisa ficar com o lugar de Fagner.

É muito trabalho. E ainda tem muito choro por vir.