O Corinthians quitou a primeira parcela do acordo com a Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento para a construção da Neo Química Arena. O pagamento foi realizado no último dia 27, como foi confirmado pelo diretor financeiro Wesley Melo, em entrevista à Rádio Bandeirantes.


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A reportagem do Meu Timão apurou que o valor ficou em cerca de R$ 20 milhões. Essa é a primeira das quatro parcelas trimestrais que o clube terá de honrar ao longo deste ano. O valor total após as quatro parcelas deve ficar entre R$ 70 milhões e R$ 80 milhões.

O acordo entre o Corinthians e o banco foi firmado em R$ 611 milhões para uma quitação até o ano de 2041. Nos dois primeiros anos - 2023 e 2024 -, as parcelas serão relativas aos juros do período que o clube deixou de pagar o financiamento durante uma disputa judicial de cerca de cinco anos. A partir de 2015, então, a amortização do valor principal começará pra valer.

No balanço financeiro do ano passado, a dívida com a Caixa Econômica no dia 31 de dezembro era de R$ 671,8 milhões. Essa diferença de cerca de R$ 60 milhões do acordo inicial e a data do última dia de 2022 (R$ 611 mi x R$ 671 mi) é fruto da taxa de juros, já que o acordo prevê correções por meio do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) + 2%.

Para honrar esse acordo, o Timão conta com as receitas do seu estádio que, apenas na temporada passada, foi de R$ 147 milhões brutos (lucro de R$ 41,4 milhões). Além, é claro, do naming rights vendido à gigante farmacêutica Hypera Pharma.

E, assim como o acordo da Caixa, as parcelas acordadas com a Hypera também têm correção monetária. Tal acordo foi de R$ 300 milhões em parcelas anuais de R$ 15 milhões. São 20 anos de vínculo e o clube calcula que, na reta final desses anos, essa receita já estará superior aos R$ 400 milhões.



Observação: quando parou de pagar o antigo acordo com a Caixa, em 2017, o Corinthians já tinha desembolsado para o banco cerca de R$ 165 milhões. Esse valor não faz parte do atual acordo com o banco.



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