Crédito: Felipe Szpak / Ag. Corinthians

Apontado como postulante ao título do Campeonato Paulista, o Corinthians não conseguiu superar o primeiro mata-mata do torneio. Nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal, a equipe de Fernando Lázaro acabou sendo desbancada pelo Ituano, que seguiu adiante na competição. Ainda que o resultado tenha sido visto como um vexame dentro da Neo Química Arena, Róger Guedes se mostrou confiante em relação ao desempenho do clube no restante do ano.


Destacando que o atual trabalho precisa de sequência para que os resultados sejam alcançados, o camisa 10 projetou a conquista de títulos em 2023. Como Fernando Lázaro se mantém respaldado pela diretoria e possui a confiança do elenco, Róger Guedes acredita que a tristeza pela queda no Paulista logo será recompensada.

“Eu acho que precisa da sequência, é isso o que falta no Brasil. A gente sabe que, quando o título ou a classificação não vêm, vão achar culpados, como o Fernando, que começou agora como treinador, vão querer derrubar ele. Da parte de fora, porque aqui dentro estão todos blindados, todos estão com ele, ele entende o grupo. “Estamos jogando bem, estamos criando uma identidade, então não é agora que vai tudo por água abaixo. Acho que tem que ter essa sequência porque tem coisas boas aí. Tenho certeza que a gente vai conquistar títulos esse ano”, apontou à TNT Sports.



Futuro de Lázaro no Corinthians

Apesar do abatimento pela frustração em casa, Duílio Monteiro Alves não deixou de reconhecer os efeitos positivos do trabalho de Fernando Lázaro. Garantindo que uma possível demissão sequer está sendo avaliada, o presidente do Corinthians fez questão de blindar o treinador no primeiro momento de crise na temporada.

“Não existe a menor possibilidade (de demissão do Fernando Lázaro). A gente entende que o trabalho vem sendo bem feito, fizemos grandes jogos, bons clássicos. Infelizmente hoje o time não foi bem, era um jogo decisivo, eliminatório. Nesse tipo de jogo você não pode errar. Perdemos a chance de sair com a vitória, principalmente no segundo tempo. É um início de trabalho, são dois meses e pouco, e a gente vê evolução, diferente de outras ocasiões”, destacou.