Fernando Lázaro admitiu sua enorme frustração com a eliminação do Corinthians nas quartas de final do Campeonato Paulista, nos pênaltis, para o Ituano, depois de um empate por1 a 1 no tempo normal, na Neo Química Arena.
— O time não conseguiu se impor no jogo, dificuldade na circulação da bola, para criar chances no último passe. Detalhes. Precisava construir mais. Depois, no segundo tempo, tivemos algumas chances e possibilidades. Mas faltou consistência para construir. Permitimos ao rival sair na frente e um jogo que não estava bem, acelerar o ritmo acaba aumentando a nossa margem de erro.
— Tivemos um segundo tempo melhor, mas, no geral, não fizemos um jogo do nível que vínhamos fazendo. Não conseguimos estar nesse nível. Isso acentuou a frustração pelo resultado — admitiu o treinador.
Questionado se a eliminação havia sido a derrota mais vergonhosa do Corinthians em seu estádio, o treinador respondeu:
— Não sei dimensionar isso no contexto geral que você colocou.
Para Lázaro, a frustração é acentuada pela certeza do grupo de que poderia avançar de fase diante de um rival que venceu apenas três das 12 partidas disputadas na fase de grupos do estadual. O Ituano chegou à rodada final lutando contra o rebaixamento, venceu o Santos e garantiu a vaga.
— Sentimento de frustração muito grande, entendendo o sentimento do torcedor e o nosso interno, sabendo da nossa responsabilidade e de tudo que vínhamos fazendo. Frustração grande em um jogo que não foi grande para nós, não iniciamos bem. Demoramos a pegar no ritmo, tivemos dificuldade de nos impor, com méritos do rival, que soube explorar situações.
— Não tivemos eficiência. Criamos, empatamos, tivemos chance de virada num segundo tempo melhor, mas não nos impusemos. Sentimento de frustração por tudo, pelo crescimento e expectativa. Buscar melhorias para avançar e melhorar em alguns aspectos — analisou o comandante.
— Não conseguimos ter efetividade na construção. O passe não foi veloz, um pouco moroso. Permitimos contra-ataques...
O técnico também falou que haverá, sim, uma análise do elenco em busca de identificar possibilidades de reforçar o time. O elenco nos próximos dias ganhará a presença de Chrystian Barletta, meia-atacante que disputou o estadual pelo São Bernardo. Ele esteve na Neo Química Arena neste domingo.
— Agora não é o momento. Mas, claro, faz parte do processo. Já vínhamos falando de algumas situações, clube está se movimentando, continua esse processo. Não era para agora porque o objetivo era seguir na competição. Faz parte. Todo o cenário de evolução de treinos e entender necessidades.
Quando falar de reforços, tem que ser reforços mesmo e nao ex jogadores como costumam fazer
Por que o regulamento do futebol Paulista é diferente dos outros lugar por exemplo Rio de janeiro e Minas gerais que lá é dois jogo na semifinais ida e volta e no em São Paulo é um jogo só não deveria ser tudo igual ao regulamento do futebol
Devido a pouco eficiência na saída de bola do Roni, o Giuliano teve que jogar mais atrás sem aproximação com os atacantes. Essas são sugestões para o Fernando Lazaro pensar melhor.
O time foi mal escalado. Gosto do Roni, mas jogo contra time retrancado não é bom escala-lo. De seis passes verticais ou diagonais para a frente ele acertou só um e vom pouca profundidade. Os passes dele são para o lado ou atrasando para os zagueiros. É um defeito que ele precisa corrigir. O Fausto Vera tinha que sair jogando.Contra time retrancado, creio que o Bidu seria mais eficiente. E o Matheus Araujo, pelo que jogou contra o Santo André seria melhor articulista que o Paulinho.