Campeão de tudo e mais um pouco no Corinthians, Arthur Elias abriu a temporada de 2023, sua sétima no clube, com a taça da Supercopa Feminina, com direito a goleada em cima do Flamengo, por 4 a 1, com bom público na Neo Química Arena, e agora se prepara para a estreia no Brasileirão.



De olho no futuro do treinador, o GE Corinthians, podcast semanal do Timão, recebeu Arthur para um papo sobre carreira, conquistas, expectativas, planos, seleção brasileira, reflexões e muito mais. De tática aos bastidores do dia a dia do clube, sob a apresentação de Pedro Suaide, reportagem de Ana Canhedo e participação especial de Careca Bertaglia.

Dentre os assuntos abordados, Arthur foi enfático ao falar sobre o futuro no futebol masculino.

– Esse é um objetivo que eu tenho. Mais para frente, não sei quando. Treinar o masculino e ficar lá até o final da minha carreira. Mas o cenário precisa estar mais palpável, se não ficamos falando só de hipóteses. Clube, circunstâncias. É preciso avaliar, ver pontos positivos e negativos. Não tenho medo de nada. Acredito no que faço. De um sub-20 a um time profissional, são vários cenários. Leque enorme. Vai ter que ser bem pensado – disse, e seguiu:



– Preconceito besta esse de "ah, nunca treinou o masculino". O cara que treinou na Série C, é muito diferente da A, na B, também. Quem estava na base e subiu, também, mesmo sendo masculino. Quem vem de outro país, muito diferente. Os cenários são diferentes. Precisa parar com essa besteira de entender que é outra coisa, outro jogo. Não tem nada disso. O treino é o mesmo. A gestão e liderança terá a ver com o clube que está, com tudo que envolve. Técnico precisa ter a capacidade de administrar. Cada um fica onde merece.





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