O Corinthians vive boa fase sob o comando do técnico Fernando Lázaro e, em relação ao trabalho anterior, já é possível notar algumas diferenças implantadas pelo novo comandante em comparação ao período de Vítor Pereira, hoje no Flamengo.



A pedido do ge, o analista tático Leonardo Miranda fez um resumo dos pontos de mudança que podem ser observados nos jogos do Timão em relação ao trabalho passado.

O Corinthians tem pela frente uma sequência importante de jogos no Campeonato Paulista: vai enfrentar o São Bernardo e a Portuguesa fora de casa e depois recebe o Palmeiras. O jogo contra o Bernô é nesta quinta-feira, às 21h30, no estádio 1º de maio. Contra a Lusa será em Brasília.

Novo esquema tático

Ao contrário de Vitor Pereira, que chegou ao Corinthians com uma ideia fixa de usar um 4-3-3, Fernando Lázaro se adaptou e vem usando o 4-3-1-2, o chamado losango no meio de campo.

O esquema era pedido há tempos por boa parte da torcida por ser o melhor para Renato Augusto, Róger Guedes e Yuri Alberto jogarem juntos. Vem dando certo: o trio se entende mais assim, com Renato mais próximo dos homens de frente.

Róger Guedes leve, livre e solto

Róger Guedes entrou em rota de colisão com Vítor por mais de uma vez no clube e, dentre os motivos, estava o fato de não gostar de jogar aberto pelos lados com muitas obrigações defensivas e tampouco centralizado. Lázaro atendeu ao camisa 10.

Com o novo técnico, atua como um segundo atacante, com muita liberdade para se movimentar no setor esquerdo, onde ele prefere jogar. Com Vítor, Róger já jogou aberto pela direita.

Renato Augusto protagonista

Aos poucos, peças-chave foram ganhando outro tipo de obrigação com Lázaro e facilitando o jogo coletivo do Corinthians.

A principal delas talvez seja Renato Augusto, que vem sendo o "dono" desse Timão turbinado, como o único meia do time. Com o novo técnico, tem mais movimentação, cai bastante pelo lado esquerdo onde está Róger e não tem tanta necessidade de fechar pelo meio, como Vítor gostava.

Apoio dos laterais



Fabio Santos se reinventou com o treinador português e fez bons jogos como zagueiro, seja num esquema com três zagueiros ou sendo um lateral chamado de base - que fica e ajuda a saída de bola. Com Lázaro, o veterano apoia mais e ajuda a formar um poderoso lado, com Renato, Roger e Roni caindo por ali. Do outro lado, Fagner também tem bom começo de temporada.




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