O presidente Duílio Monteiro Alves confirmou que o Corinthians foi atrás de Cristiano Ronaldo. O português rescindiu contrato com o Manchester United em dezembro e passou a ser procurado por alguns clubes do mundo, inclusive do Brasil. Diante desse cenário, o jornalista Mauro Cezar Pereira detonou a postura do Alvinegro Paulista:



“O Cristiano Ronaldo vai receber lá na Arábia Saudita mais do que o Corinthians fatura em um ano. Bem mais. Então eu acho até meio desrespeitoso com o torcedor do Corinthians esse tipo de declaração. Por que… qual o intuito? A gente sabe que isso é matematicamente inviável. Não tem como. Mas cria uma ilusão na cabeça do torcedor mais ingênuo, ou extremamente otimista. Não é legal”, iniciou dizendo Mauro Cezar no programa “Posse de Bola”.

“Tem torcedor do Corinthians achando que realmente o time poderia trazer o Cristiano Ronaldo. E aí quando o cara começa a acreditar nisso ele também começa a acreditar em outras situações que estão acima das condições do clube neste momento, mas que, de repente, o clube vai se arriscar fazendo mais investimentos que são incompatíveis com seu momento financeiro”, argumentou o jornalista.


Durante a entrevista coletiva de apresentação no Al-Nassr (Arábia Saudita), Cristiano Ronaldo citou o Brasil ao dizer clubes que o procuraram enquanto ficou livre no mercado da bola. No “Os Donos da Bola”, o presidente do Corinthians confirmou:

“Ele não falou de Brasil? Foi a proposta do Corinthians. Há muito tempo a gente vem tentando alguma conversa, desde que começo essa confusão no Manchester com ele. Logico que é muito difícil, mas é o Corinthians, por que não tentar? A gente tinha algumas (conversas) com o Jorge Mendes (empresário do jogador) algumas vezes, e agora no fim, através de outra pessoa, a gente enviou uma proposta antes de ele acertar”, garantiu Duílio.



Apesar do interesse do Alvinegro Paulista, Cristiano Ronaldo fechou com o Al-Nassr no que é o maior contrato da história do futebol mundial. O português deve receber 500 milhões de euros (R$ 2,8 bilhões) por dois anos e meio de vínculo.



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