A ‘novela’ entre Corinthians e Taunsa terá mais um capítulo em breve. Segundo informação do GE e do Blog do Perrone (Uol Esporte), a empresa do ramo agropecuário foi acionada na Justiça pelo clube por conta de valores não pagos do contrato de patrocínio firmado pela companhia com o time do Parque São Jorge.

A Justiça de São Paulo decidiu que a Taunsa terá de pagar a sua dívida com o Corinthians três dias após receber a citação oficial do tribunal.

Saiba mais em https://t.co/2JVW02tAzZ pic.twitter.com/jPX2QZxzEf

— Meu Timão (@MeuTimao) December 14, 2022

As informações apontam que a cobrança corintiana seria de cerca de R$ 22 milhões, podendo ainda ser maior dependendo de correções monetárias e outros cálculos. Houve uma tentativa extrajudicial para que o Timão pudesse receber os valores que pleiteia junto à empresa, mas isto não aconteceu.

Taunsa e Corinthians firmaram acordo no começo de 2022, no qual esta teria sua marca vinculada em ações do clube em troca do pagamento dos salários do volante Paulinho. O começo do problema entre empresa e o Alvinegro começou em março, quando houve atraso no pagamento de uma das partes da cota. Atraso este que causou o rompimento da parceria, que duraria até o final de 2023.

O não-pagamento dos valores acordados em contrato fez com que o clube tivesse que arcar com a totalidade dos salários do atleta, esta sendo paga em dia pelos corintianos. E a partir de então, o clube foi atrás da empresa para que esta lhe pagasse os valores que julga receber do contrato.

Uma carta de confissão de dívida foi assinada pela Taunsa em outubro, no qual se comprometia a pagar a dívida (então estimada em R$ 18 milhões) até o final de novembro. Como isto não aconteceu, houve a decisão corintiana de entrar na Justiça para que a empresa cumpra o acordo que consta na carta, que foi anexada ao processo como forma de facilitar o recebimento do dinheiro



Com a ação, agora cabe à empresa pagar 30% do valor da dívida num prazo a ser definido. Além disso, há a chance de que os valores destinados ao Corinthians possam ser parcelados ou até mesmo que a ex-patrocinadora do clube tenha que entrar com embargos de execução para evitar o pagamento do débito aos corintianos.

Corinthians, Justiça, Taunsa , Dívida