Após a eliminação da Seleção Brasileira para a Croácia, muitos torcedores questionaram a não-convocação de Cássio, goleiro do Corinthians, para a Copa do Mundo, alegando que ele não tomaria o gol sofrido na prorrogação e, além disso, defenderia no mínimo um dos pênaltis convertidos pelos croatas.



2022 foi o ano que Cássio mais pegou pênaltis em sua passagem pelo Corinthians, que se iniciou em 2012. Ao todo, foram cinco penalidades defendidas na temporada, sendo uma pelo Paulistão, três pela Libertadores e uma na final da Copa do Brasil. Quatro destes foram em disputas de pênaltis.


Com a camisa do Timão, o Gigante teve 141 cobranças de pênalti em direção a sua meta, sendo que 25 destas foram defendidas pelo goleiro. Portanto, Cássio tem a média de uma defesa a cada 5,6 batidas, ou seja, normalmente pega quase uma cobrança por disputa, visto que são cinco batidas realizada inicialmente e, em caso de empate, se iniciam as alternadas. Isto sem contar os chutes errados, como as cobranças de Benedetto pela Libertadores.

Neste ano, Cássio seguiu essa estatística e pegou, no mínimo, uma cobrança nas disputas que o Corinthians teve. Contra o Guarani, pelo Paulistão, ele defendeu uma. Pelas oitavas da Libertadores, contra o Boca Juniors, foram duas defesas. E contra o Flamengo, na final da Copa do Brasil, ele bloqueou a primeira cobrança do time carioca, mas não foi suficiente para garantir o título.

O atual camisa 12 do Corinthians é o segundo melhor defensor de penalidades da história do clube, ficando atrás apenas de Ronaldo Giovanelli, que bloqueou 27 chutes, dois a mais, que o Gigante.



Relembre os pênaltis defendidos pelo Cássio por ano:

2013:Luis Fabiano e Rogério Ceni
2014: Eduardo da Silva
2015: Rogério Ceni e Alan Kardec
2016: Cícero
2017: Araruna, Ortiz, Luan e Lucca
2018: Diego Souza, Liziero, Dudu e Lucas Lima
2019:Dominguez, Solari, Thiago Santos e Bruno Henrique (FLA)
2020: Bruno Henrique (PAL)
2021: Fabrício Daniel
2022: Madison, Téo Gutierrez, Villa, Ramírez e Filipe Luis

Corinthians, Cássio, Penalti, Copa do Mundo