Em agosto, o meio-campista Luan seguia encostado no Corinthians, clube que defende desde início de 2020, e acabou emprestado ao Santos, com a expectativa de que voltaria a atuar e, quem sabe, ajudaria o clube da Baixada ou, então, recuperaria o prestígio no time da capital.
Nenhuma das duas coisas ocorreu. Luan, então camisa 7 no Alvinegro, ficou por 117 dias no Peixe, com oito jogos disputados - ou 453 minutos em campo -, com um gol e uma assistência na conta. Ele vinha de uma temporada com apenas três jogos disputados em 2022, o último deles em meados de fevereiro.
Curiosamente, em dois desses compromissos o técnico era o então interino Fernando Lázaro, que, agora, foi efetivado no cargo, após a saída do português Vítor Pereira. Assim, fica a dúvida sobre se Luan será aproveitado pelo treinador ou, então, deverá passar por um novo processo de empréstimo - essa é a tendência mais forte.
"O Luan é um atleta que tem treinado sempre muito bem, desde que tive contato com ele é um cara que tem se esforçado ao máximo", falou Lázaro em coletiva após a vitória sobre 3 a 0 sobre o São Bernardo, quando Luan atuou por cerca de 12 minutos.
De qualquer forma, o meio-campista retorna ao Parque São Jorge para se reintegrar ao elenco. A apresentação dos corintianos será no dia 14 de dezembro.
Quando o Timão estava sob comando de Vítor Pereira, a situação de Luan foi exposta em alguns momentos: ele alegava dores e acaba não sendo relacionado. A Gazeta Esportiva apurou, naquela época, que ele estava liberado pelo departamento médico.
No Santos, Luan não esteve à disposição apenas em quatro compromissos, um por virose, outro por lesão muscular, mais um por cláusula de contrato (em clássico contra o Corinthians) e, por fim, ficou de fora de um jogo por dores.
Luan foi anunciado no Corinthians em dezembro de 2019 após uma grande passagem pelo Grêmio, quando foi eleito, inclusive, o Rei da América na conquista da Libertadores, em 2017.
O Timão o adquiriu por quatro temporadas, ou seja, até final de 2023, ao custo de R$ 28,9 milhões (50% dos direitos), mas tem tido muita dificuldade, pelo alto salário do atleta, em encontrar algum clube que aceite o jogador, mesmo que por empréstimo.
No Santos, vale lembrar, o salário do jogador era dividido: o Peixe pagava R$ 100 mil mensais, enquanto o Corinthians era responsável pelo restante, algo em torno de R$ 700 mil.
Picareta de marca maior Está recebendo sem jogar é pura picaretagem tem que provar o contrário nesse ano que se inicia.
O Corinthians só se livra dessa íngua depois que o contrato acabar,e quando estiver no final ele voltará a jogar bem pra renovar o contrato ou arrumar outro clube.