O ex-preparador físico do Corinthians, Fabrício Pimenta, ganhou em primeira instância um processo na Justiça contra o clube. Segundo o profissional, ele foi demitido da equipe por não ter obedecido a uma ordem que lhe pedia para votar nas eleições presidenciais da equipe, realizadas em novembro de 2020.
De acordo com a decisão inicial, Fabrício teria de ser indenizado após ter sido "
dispensado por não ter votado nas eleições que definiram o presidente do time". Na sentença, a juíza titular da 6ª Vara do Trabalho do Fórum da Zona Leste de São Paulo, Sandra Regina Espósito de Castro, considerou que houve dano moral e fixou indenização em R$ 191.300,00, o equivalente a cinco vezes a remuneração do empregado.
De acordo com o trabalhador, no dia da votação, gestores entraram em contato requerendo "insistentemente" a presença dele no local onde ocorreria o pleito. Na ocasião, o homem informou que não queria se envolver com a política da empresa e, por isso, não tinha interesse em participar da eleição.
Ele relatou ainda que, após manifestar seu posicionamento, foi coagido e ameaçado sob o argumento de que "
era um sócio votante e empregado do clube, razão pela qual seu voto era obrigatório, caso contrário, 'poderia ser demitido' se a atual diretoria não permanecesse". No processo, a defesa do Corinthians alegou tratar-se de um convite, tese rejeitada pela magistrada.
Procurado pela reportagem, o Corinthians disse que não iria comentar o tema (veja nota ao final).
No pleito em questão, Duilio Monteiro Alves disputava com Mário Gobbi e Augusto Melo, representando a chapa da situação. Ele sucedeu Andrés Sanchez, vencendo a eleição com 1.079 votos, cerca de 150 a mais do que Melo.
Segundo áudio juntado ao processo, no momento da rescisão, um integrante da diretoria revelou que o profissional estava sendo dispensado por "
ter tomado uma posição contra" a chapa da situação. O trabalhador argumentou que "
não se posicionou contra ninguém, apenas não votou".
Para a juíza, era um direito do empregado se abster. “Não se pode admitir tal coação e, menos ainda, a demissão por conta de tal conduta”, pontuou. A magistrada avaliou também que as provas anexadas ao processo evidenciam a situação descrita pelo empregado.
Apesar da decisão em primeira instância, o clube do Parque São Jorge ainda pode recorrer. Fabrício ficou por dez anos trabalhando no CT Joaquim Grava, saindo do Timão no começo deste ano.
Nota oficial do Corinthians
"
O Sport Club Corinthians Paulista não comenta ações em andamento e, por isso, não se manifestará sobre a ação referida pela reportagem".
Corinthians, Demissão, Votação, Timão
Ei eleitores de todo o Brasil que não gosta desta política safada no pais procurem esta juiza quem sabe consigamos o direito de não voltar nesta safadeza chamada de eleição presidencial e municipal pois daqui a dois anos serão para prefeitos e vereadores. Kkkkkkkkkkkkkkk
Esse clube está cheio de ratazanas e sujeira em baixo do tapete! Pôr isso nenhum milionário consegue comprar o clube!