O Conselho Deliberativo do Corinthians marcou para o próximo 16 de novembro a reunião que pode definir a ampliação do mandato presidencial, a partir da próxima eleição, de três para quatro anos. A mudança estatutária será levada à reunião para ser votada pelos conselheiros e, se aprovada, entrará em vigor a partir de janeiro de 2024, quando assumirá o próximo presidenciável.
A possível mudança estatutária foi aprovada pela comissão de reforma de estatuto do clube, presidida por André Luiz de Oliveira, o André Negão. Além das sugestões da Comissão de Reforma Estatutária, há um relatório dissidente.
Nele, constam 65 propostas, apresentadas por 121 conselheiros. O documento é assinado pelo conselheiro Romeu Tuma Jr. Uma das propostas oferece a chance de o Fiel Torcedor ter direito a voto nas eleições do clube.
Reeleição?
A reunião também será importante para definir os rumos da atual presidência, de Duilio Monteiro Alves. O grupo de Duilio é favorável também à que se proponha a possibilidade de reeleição a partir do próximo pleito, dando a possibilidade de o atual dirigente concorrer. Duilio assegura que não irá se envolver com questões políticas e deixa seus aliados trabalharem.
A continuidade de Duilio, embora neste momento seja uma possibilidade remota, é vista por alguns nomes da situação como "única solução política" – já que a situação não parece ainda ter encontrado um candidato de consenso.
A continuidade não tem hoje a anuência de um nome fortíssimo no Parque São Jorge: Andrés Sanchez. Figura central da "Renovação e Transparência", grupo que está no poder desde 2007, o ex-presidente é contra reeleição e extensão de mandato.
Andrés garante que não tem planos de disputar a presidência novamente em 2023, mas participará ativamente da escolha do nome da situação. A ele, agrada o nome de André Negão, seu aliado há anos. Não há definição ainda, e o cenário é bastante embrionário (confira como está).