Titular absoluto do Corinthians nas últimas temporadas, Fagner começou no banco de reservas e entrou no empate sem gols contra o Goiás, no fim de semana, e na vitória por 2 a 1 diante do Flamengo, nesta quarta-feira. Em ambos os jogos, o zagueiro Bruno Méndez foi titular no setor.
No Rio de Janeiro, o camisa 23 falou sobre a sua condição no time. Aos 33 anos, negou que tenha tido uma conversa com Vítor Pereira sobre o assunto e não se alongou sobre a situação:
– Não, (algo) conversado não, foi uma opção dele, a gente respeita, mas são coisas que acontecem – disse o jogador.
O auxiliar Filipe Almeida, que ficou à beira de campo, disse que foi tudo uma questão estratégica:
– Estamos praticamente no final do campeonato, e o Vítor entendeu por uma questão tática e estratégica, já que jogamos há três dias num campo muito difícil, e o Vítor entendeu que essa seria a melhor equipe para iniciar o jogo. Temos tido algumas lesões e temos gerido da melhor forma para estarmos ao melhor nível nestes três jogos que faltam.
Futuro e passado
Fagner foi questionado sobre o que acha da situação do treinador, que ainda não definiu se ficará ou não para 2023. Ele preferiu não fazer campanha pela permanência e repassou a questão para a diretoria:
– Depende dele, da diretoria, do que eles planejam para o próximo ano. Eu, como funcionário e como atleta, não tenho como me meter nisso. É fazer da melhor forma esses três jogos e deixar que eles decidam o que for melhor para ele e para o clube o que for melhor para ambos.
O Timão voltou ao Maracanã exatas duas semanas depois da perda do título da Copa do Brasil para o mesmo Flamengo. Fagner, que errou um dos pênaltis da decisão, disse que é preciso superar a dor:
– A gente tem que virar a página, não adianta ficar voltando naquilo que não deu. A vida segue, não dá para ficar remoendo. Futebol é dinâmico, rápido, a gente teve que fiz fazer o nosso trabalho, no ano que vem vamos ter que voltar de novo e assim segue. Ficou lá atrás. É pensar para frente.