O português Vítor Pereira está a um passo de se tornar o primeiro técnico estrangeiro a conquistar um título com o Corinthians na era profissional do clube, que contempla os anos de 1933 até os dias atuais.


O Timão visita o Flamengo nesta quarta-feira, a partir das 21h45 (de Brasília), no estádio do Maracanã, pela grande final da Copa do Brasil. O duelo de ida acabou 0 a 0, na Neo Química Arena.

Na era profissional, o Corinthians teve outros nove treinadores nascidos em outros países. São os casos de Pedro Mazzulo e Dario Pereyra (Uruguai); Joseph Tiger, Jim Lopez, Filpo Nuñez, Armando Renganeschi e Daniel Passarela (Argentina); Joreca (Portugal) e Fleitas Solich (Paraguai). Nenhum desses conquistou um título sequer comandando a equipe do Parque São Jorge.

Vale mencionar que Passarela esteve à frente de 15 jogos em 2005, no ano em que o clube foi campeão brasileiro (somente comandou o time em um jogo do nacional). Ainda, Dario Pereyra comandou o Alvinegro em seis partidas em 2001, quando o clube foi campeão estadual.

Diante disso, Vítor Pereira, que é bicampeão português pelo Porto, campeão grego com o Olympiacos e campeão chinês com o Shanghai SIPG, além de outros títulos, pode se tornar o primeiro estrangeiro a levantar um caneco pelo Corinthians na era profissional.

VP, de qualquer forma, já fez história ao colocar o clube em uma fase de quartas de final da Copa Libertadores após dez anos e chegar a uma final de Copa do Brasil após quatro anos. Ainda, o Alvinegro briga pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro.

Era amadora
Já na era amadora, que contempla os anos entre a fundação do clube até 1932/33, Casemiro González (Espanha), Antônio Pereira (Portugal) e Virgílio Montarini (Itália) foram campeões.

O espanhol levantou a taça do Paulista de 1914 e de 1916, enquanto o italiano venceu as "Taças Cittá de Firenze, Ao Empório Toscano, Sudan Ovais e Professor Caputto", a Taça Apea 1930 e o Paulista de 1930. Já o português, que foi um dos fundadores do clube, foi técnico ao lado de Neco na conquista do Paulista de 1937.

Naquela época, antes da profissionalização do esporte, não havia formalmente um técnico. Quem exercia o papel era o capitão do time, casos de González e Montarini.