Há uma equipe a ser batida na Copa Libertadores Feminina. Atual campeão do torneio e recentemente vencedor do Brasileirão, com goleada na decisão e recorde de público na Neo Química Arena, o Corinthians chega no melhor momento técnico para disputar a competição sul-americana, conquistada em 2021, 2019 e 2017 pelo clube.
Pelo menos esta é a visão da meio-campista Diany, uma das principais atletas do elenco treinado por Arthur Elias. Em entrevista exclusiva ao ge, a camisa 8 do Timão, autora de um dos gols na final do Brasileiro contra o Internacional, diz que o time “aceita” o papel de favorito do torneio.
– Acredito que podemos chegar como favoritas por sermos as campeãs brasileiras. Sabemos que Palmeiras, Ferroviária e times da Colômbia também são fortes. Mas, se tiver que levar o favoritismo, aceitamos isso e temos a cabeça no lugar. Estamos concentradas no que precisa ser feito e isso é o que importa – declarou.
O Corinthians estreia na Libertadores feminina nesta quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), contra o Deportivo Cali, no Estádio Chillogallo, com transmissão do sportv.
O Corinthians vive uma temporada de reabilitação, consagrada com o título brasileiro conquistado em setembro, e chega reforçado para o torneio continental.
Depois de um primeiro semestre difícil, com lesões e críticas com uma campanha abaixo no Brasileiro, a equipe se sobressaiu no mata-mata e chegou ao tricampeonato com cinco vitórias e apenas um empate na fase decisiva da competição.
Tal reação, segundo Diany, trouxe um aspecto novo para o elenco, que chega ainda mais “cascudo” para a Libertadores.
– É um estilo de jogo mais bruto, que não estamos tão acostumadas. Vamos concentradas, pois a parte mental ajudou muito no Brasileiro. Sofremos muito com críticas por ter se classificado em quarto, mas isso deixou o time mais cascudo. Vamos com o mesmo pensamento – declarou.
– Acredito que chegamos no nosso melhor momento. Tivemos muitas lesões, muita mudança. Faltava aumentar o nível de jogo, entender o que é o Corinthians, entrar e não errar. Isso fez a diferença, melhorou a nossa confiança e nível de jogo – acrescentou.
A força corintiana no futebol feminino vem de um processo iniciado há mais de cinco anos, em parceria com o Audax. Sob essa alcunha, o time venceu a primeira Libertadores em 2017. Dois anos depois, veio o bicampeonato, já “independente”.
No ano passado, no Uruguai, o time se recuperou da derrota na semifinal de 2020 e se sagrou tricampeão do torneio. Portanto, diante do acúmulo de conquistas, o elenco vê como natural o “alvo nas costas”.
– Toda vez que as minas chegam no Corinthians, a mentalidade é essa. Quem está há muito tempo carrega responsabilidade de grandes conquistas. Para a gente é uma responsabilidade que gostamos de levar. Quando essa responsabilidade é colocada na frente, aumentamos o nível de jogo, investimento – assegura Diany.
– Existe um trabalho por trás do clube no departamento de futebol feminino. Essa responsabilidade serve para desenvolver ainda mais a modalidade para outros times terem um exemplo também – complementou.
Para 2022, além da cultura vencedora, o Corinthians chega reforçado.
Na Libertadores, Arthur Elias poderá contar pela primeira vez com Luana, ex-jogadora do Paris Saint-Germain e presença constante na seleção brasileira nos últimos anos. A meio-campista passou por uma artroscopia depois da Copa América, em julho, e ainda não estreou.
Quem também pode pintar no elenco é Erika, que não atua desde a Libertadores do ano passado.
A defensora se encontra em fase final de recuperação de uma lesão ligamentar no joelho e está inscrita para a Libertadores. A zagueira tem participado de treinamentos com o elenco no Equador.
Todos canais de tv liberados todos jogos de futebol na palma da sua mão+filmes lançamentos de cinema e séries só chamar no zap 11 954044319 mando teste grátis