Restam apenas quatro rodadas para o fim do Brasileirão Série 2022. Primeiramente, o torneio que já tem um campeão, Cruzeiro, ainda reserva disputas importantes pelo acesso e contra o rebaixamento.


Ao mesmo tempo, a “segundona” atrai os olhares de equipes da Série A, pensando em reforços na teoria mais baratos para próxima temporada. Por exemplo, o Botafogo que buscou o goleiro Lucas Perri, destaque no Náutico. Portanto, o Torcedores.com montou uma lista com dez jovens sub-23 que estão se destacando na competição

Bernardo Schappo – Ituano
Grandalhão de 1,91m, Bernardo é certamente um dos zagueiros com mais potencial na segundona. Com ótima leitura de jogo, tem impacto defensivamente e também consegue ser participativo no ataque, são 0,7 finalizações por jogo. O beque do Ituano é o segundo jogador com mais cortes na Série B, incríveis 4,9 por partida.

Vilar – Londrina
Outro zagueiro que se destaca em cortes na Série B, são 4,8 por partida, terceiro no quesito. Aos 22 anos, apesar de não ser um defensor de tanta velocidade, Villar regista bons números defensivos, sobretudo na bola aérea. Ainda sonhando com vaga na Série A, o Londrina tem um certo equilibro entre defesa e ataque.

Matheus Bidu – Cruzeiro
Mais um ano na lista, Matheus Bidu que anteriormente se destacou no Guarani, repetiu as boas atuações no Cruzeiro. Aos 23 anos, o lateral-esquerdo conta com um bom apoio ofensivo e melhorou consideravelmente na marcação. Além disso, as boas atuações chamam atenção de clubes da Série A, entre eles, Corinthians e Palmeiras.

Luciano Juba – Sport
Há alguns anos defendendo o Sport, Juba soma 18 participações para gol em 2022. Na Série B, registra 2,2 desarmes por jogo, além de dois gols na bola parada. Atuando como lateral esquerdo ou meia aberto na faixa, o jovem de 22 anos é o grande “criador” no Leão da Ilha. Melhorando a “mira” em finalizações de média e longa distância, pode se tornar um grande ativo.

Zé Ricardo – Tombense
Revelado pelo Fluminense, o meio-campista de 23 anos demorou para ganhar certo destaque no cenário nacional. São 2,6 desarmes por jogo na Série B, liderando a estatística no Tombense. Zé Ricardo ainda tem as bolas longas como uma arma no seu repertório.

Andrey Santos – Vasco
Sem dúvidas um dos melhores jogadores da Série B. Aos 18 anos, o meio-campista Andrey Santos é um atleta completo na função. Podendo desempenhar várias funções em campo, soma 7 gols e 3,1 desarmes na Série B, mostrando sua capacidade na fase ofensiva e defensiva. A baixa idade unida ao desempenho, já atraí interesse de gigantes europeus.

Gabriel Teixeira – Grêmio
Outro que surgiu no Fluminense, Gabriel Teixeira chegou em 2022 no Grêmio e não demorou para se adaptar a equipe. Entre os atletas do Imortal, o meia-atacante só fica atrás do experiente Diego Souza em participações para gol na segunda divisão, são 11 no total. Com uma boa aceleração, o jogador que atua nas beiradas conta com um número razoável de dribles, 1,1 por partida.

Bitello – Grêmio
Vice-artilheiro do Grêmio na competição, Bitello é revelado pelo Cascavel. Desde 2019 no Imortal, o meio-campista de 22 anos pode atuar como volante ou meia-atacante. Demorou para conquistar espaço na equipe, por outro lado, com a chegada de Renato Gaúcho cresceu de produção e também apresenta bom desempenho nos desarmes, 2,2 por jogo.

Lucas Figueiredo – Vasco
Divide opiniões no Cruz-Maltino. Na última temporada, Lucas Figueiredo sofreu para se adaptar a equipe profissional, voltando para base posteriormente. Na Copinha, ganhou destaque em sua posição de origem e sendo artilheiro. Retornou a equipe principal, alternando bons e maus momentos, com ótima finalização de longa distância. Polivalente, vem atuando na lateral e ainda não conseguiu muitas oportunidades na sua posição, centroavante.

Matheus Davó – Bahia
Emprestado pelo Corinthians, Matheus Davó, vem de um ótimo Paulistão defendendo o Guarani. Atacante de 22 anos, soma 8 gols na Série B, contudo, também é solidário distribuindo 4 passes para tentos. Com a queda de produção do colombiano Hugo Rodallega, o jovem assumiu a responsabilidade ofensiva no Bahia e consegue muitas vezes exercer mais de uma função, fazendo pivôs, construindo e se deslocando para o lado de campo.