Júnior Moraes completa nesta quinta-feira exatos 50 dias sem ser relacionado para os jogos do Corinthians. De acordo com o levantamento do portal Meu Timão, a última vez que o atacante foi relacionado foi contra o Atlético Goianiense, no longínquo dia 17 de agosto.


O centroavante, de 35 anos, começou a ser ausência por conta de dores no joelho direito e, desde então, não ficou mais à disposição de Vítor Pereira. De acordo com o clube, neste momento, seu estágio é de "transição" (não tem lesão, mas ainda sob cuidado de preparadores físicos e fisiologistas).

A última vez que o centroavante de 35 anos entrou em campo efetivamente foi nesse mesmo último duelo que foi relacionado, diante dos goianos. Moraes entrou no fim e permaneceu apenas seis minutos dentro das quatro linhas.

Custo benefício ruim

Desde que seu nome saiu no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF e passou a ter condições legais, no início de março, Júnior Moraes entrou em campo menos de 50% dos jogos do Corinthians.

Dos 51 jogos disputados pela equipe desde então, o centroavante ficou fora da lista de relacionados 28 vezes. Um custo-benefício baixo diante de um salário que, segundo divulgado na época da chegada ao clube, é de cerca de R$ 500 mil por mês.

Quatro períodos de ausência

Esse período de ausência de 50 dias já é o maior do jogador desde que chegou ao Parque São Jorge. As anteriores foram as seguintes:

Desconforto muscular (oito dias) - 05/04/2022 a 13/04/2022;
Quadro alérgico (15 dias) - 10/06/2022 a 25/06/2022;
Entorse no tornozelo esquerdo (36 dias) - 04/07/2022 a 09/08/2022.
Última declaração
A última vez que alguém do departamento médico do Corinthians se pronunciou sobre Júnior Moraes foi no dia 8 de setembro. Na ocasião, o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, responsável pelo setor de recuperação dos atletas, pediu paciência à torcida.

"O Júnior trago para mim a responsabilidade. Vi o desempenho dele na Europa, sei o quanto ele pode entregar. Ele apresentou uma lesão muito séria ano passado, fez uma cirurgia de grande magnitude. Esse atleta é qualificado tecnicamente, se entrega no dia a dia. Vejo julgamentos em relação a performance dele, não estou aqui para protegê-lo, pelo contrário, cobro meus atletas no mais alto nível de comprometimento, mas quero dar oportunidade dele entregar aquilo que sabe fazer. Já vivi isso com outros atletas, como o Renato, e sei o que deve ser feito para trazê-lo ao alto nível. Sei o quanto ele está sofrendo por não entregar o futebol que ele sabe jogar, principalmente em um clube que ele é apaixonado", explicou à época.