Os quatro gigantes do futebol paulista, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos são algumas das potencias do Brasil a ignorarem a tendência das SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Essa ideia bastante disseminada dentre os clubes do país está descartada para essas equipes e é rejeitada também por times de outros estados.
Nesse modelo de gestão, as agremiações são vendidas para grandes grupos corporativos e passam a ser administrado pelas pessoas designadas pela empresa. Foi assim, por exemplo, com a compra do Cruzeiro pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a “virada de chave” no Botafogo com John Textor e a jornada ainda jovem do Bahia com o Grupo City.
Em São Paulo, Alvinegros praianos e de Itaquera, Alviverdes e Tricolores julgam que este está longe de ser o momento certo para promover uma mudança tão radical quanto essa. Outros clubes que já se mostraram “radicalmente contra” a adoção SAF e querem evitar este caminho são Flamengo, Grêmio e Internacional.
De acordo com o jornalista Jorge Nicola, essa alteração no modelo só passaria a ser considerada caso projetos no estilo venham a apresentar resultados consistentes e competitivos no Brasil. Para o repórter, essas sete equipes citadas na reportagem deverão ser as últimas a enveredarem por este lado.
Vale lembrar que Grêmio e São Paulo chegaram a criar comissões para tratar do assunto, mas, sem força, logo voltaram à estaca zero. O Tricolor Paulista até possui uma ligação próxima com pessoas do Grupo City, mas a parceria visa somente a troca de contatos e a preferência em movimentações de atletas, como foi com Ferraresi e Bustos.