Fábio Santos, o experiente da esquerda, tem 32 jogos na temporada, com cinco gols marcados e nenhuma assistência. A juventude de Lucas Piton, do outro lado, fez 44 partidas, com um gol e quatro assistências.
– Essa coisa entre os mais experientes e os mais novos (é positiva), todos fazem parte do Corinthians. O Piton, para mim, tem um futuro brilhante. Se eu for para a Europa, levo o Piton. Se puder, levo ele. Se for para um clube que possa pagar, daqui a um ano ou dois anos, levo o Piton. Ele tem uma qualidade que muita gente não percebeu. Evoluiu do ponto de vista defensivo e vai ser jogador de equipe alta, top na Europa – disse Vítor, rasgando elogios ao lateral de 21 anos.
O jovem ainda não tem a capacidade que Fábio tem em crescer em jogos decisivos, mas, segundo seu próprio treinador, tem evoluído, além de ter uma referência vencedora para se espelhar.
Vítor Pereira seguiu explicando a diferença entre os dois jogadores, destacando a capacidade física de Piton e a de unir o grupo (não só essa) de Fábio.
– A diferença para o Piton é que o Piton tem capacidade de ir e vir, ir e vir. O Fábio tem aquela experiência, o timing para perceber as coisas, é aquele jogador no grupo que consegue unir toda a gente nos momentos mais difíceis. É aquele jogador necessário e importantíssimo para um grupo. E consegue jogar, não pode ser só importante e não jogar.
Correndo por fora está Bruno Melo, lateral-esquerdo contratado por empréstimo até o final deste ano. O jogador, que pertence ao Fortaleza, não atua há 16 partidas.
Neste período, o atleta de 29 ficou fora em dois jogos por uma virose e dores no quadril, não foi relacionado para quatro partidas e esteve com o grupo em dez oportunidades, mas não entrou.
– Também temos o Bruno Melo, bom jogador, precisa de tempo, do seu espaço. Todos eles são importantes. O que sinto no clube é isso, uma união