Vítor Pereira não está satisfeito com o trabalho que tem feito no futebol brasileiro. O técnico do Corinthians admitiu nesta semana, durante uma palestra em São Paulo, que ainda não conseguiu desenvolver no Corinthians o mesmo nível de futebol que fez em outros times de sua carreira.
"Eu ainda não consegui, no Brasil, fazer o jogo que gosto, o jogo bem jogado. Há um calendário absurdo, um elenco que não é jovem e não tem capacidade de responder a jogos a cada três dias. [Os atletas] Jogam três seguidas e aparecem lesões, eu não estava acostumado com isso", afirmou VP durante uma palestra na feira Brasil Futebol Expo.
"Também são viagens atrás de viagens, e quase não temos a oportunidade de treinar. Eu gosto do treino, adoro treino, porque só consigo mudar os comportamentos e criar um jogo de pressão se puder treinar, se minha equipe estiver recuperada. No Brasil, nem de longe e nem de perto fui o treinador que consegui ser em outras oportunidades", concluiu o treinador alvinegro.
Na última segunda-feira (5), Vítor Pereira participou de um painel ao lado de Luís Castro, técnico do Botafogo. Os dois falaram sobre as experiências na atuação como treinadores estrangeiros no futebol brasileiro. O corintiano ainda falou sobre a possibilidade de continuar ou não no Corinthians em 2023 e também admitiu que "fez uma cagada muito grande" na semana passada, e o erro custou caro no empate por 2 a 2 contra o Internacional.
Vítor Pereira tem pouco mais de seis meses de Corinthians, com aproveitamento de 50% após 48 jogos (com 19 vitórias e 15 empates). Ele e o Corinthians têm hoje (7) o segundo de cinco dias seguidos de treinos antes de enfrentar o São Paulo no Morumbi, pela 26ª rodada do Brasileirão.
Futebol brasileiro exige adaptação
Os desafios que encontrou fizeram VP mudar de opinião sobre o futebol brasileiro. Ele disse ter sido procurado por vários clubes antes de fechar com o Corinthians, mas não via projetos sérios. Além disso, tinha uma ideia apenas superficial do jogo daqui.
"Eu via pouco, só para descobrir jogadores. Nunca tinha olhado para o futebol brasileiro como oportunidade de evoluir na carreira, do ponto de vista tático, pois via jogos lentos, sem intensidade. Era essa a ideia que tinha do futebol brasileiro, mas estava enganado", admitiu Vítor Pereira.
"A diversidade [tática] foi um aspecto que me surpreendeu. Por exemplo, nunca tinha visto uma equipe como a do Fernando Diniz, o Palmeiras já joga de outra forma, e outras equipes também. Eu fico feliz de ver coisas que nunca vi, que me obrigam a me adaptar. O que está acontecendo comigo no futebol brasileiro, até pelo calendário e pela falta de treino, é que estou me adaptando. Não posso ser o treinador que era até o ano passado", seguiu VP, que acrescentou:
"O Campeonato Brasileiro é extremamente difícil pela variedade de problemas que os adversários te impõem. Você joga contra uma e depois de três dias enfrenta outra completamente diferente."
Corinthians, 2022, VP
Chegou com a nola cheia demais, sem humildade, se achando excepcional, quiz aplicar uma maneira dejogar que não se adapta a toda e qquer equipe, não sabe construir coisas novas, adaptadas asnossas difetenças de idade no elenco, preparação física horrível dos atletas slem de ser uma pessoa longe de ter um espírito corintiano, fora VP aqui temos talentos de sobra
Uai entao pq n renova mais um ano e comeca um trabalho do zero com pre temporada e mostra pra toda fiel quem eh o vp de vdd.