5/7/2022 08:57

5 motivos para acreditar na classificação do Timão na Argentina

Corinthians encara Boca Juniors na Bombonera em busca de vaga nas quartas da Libertadores; reforços, aprendizado e fator Cássio fazem torcedor ter mais confiança

5 motivos para acreditar na classificação do Timão na Argentina
Quis o destino que, dez anos depois de fazerem uma final de Copa Libertadores, Corinthians e Boca Juniors se reencontrassem não apenas duas vezes na competição, mas quatro. Adversários na fase de grupos, os times agora decidem o futuro nas oitavas de final nesta terça, na Bombonera, às 21h30 (de Brasília), depois de um empate sem gols na Neo Química Arena, na semana passada.



Para os supersticiosos, o reencontro um dia depois de 4 de julho, data exata da final de 2012, com título do Corinthians, pode ser um sinal positivo. Mas há mais motivos que podem fazer o torcedor confiar na classificação. O jogo, se não tiver vencedor, será definido nas cobranças de pênaltis.

Não tem bicho-papão
Enfrentar o Boca Juniors na Bombonera é sempre complicado, mas o Corinthians teve um desempenho destacado quando esteve no local pela última vez, no empate por 1 a 1 da primeira fase.

Num primeiro tempo de muita disputa e seriedade, conseguiu sair vencendo por 1 a 0, com gol de Du Queiroz. O técnico Vítor Pereira, na ocasião, escalou cinco jogadores na defesa e acertou na estratégia.

O Boca acabou melhorando no jogo, empatou por 1 a 1 e até teve chance de vencer no final, mas não conseguiu acertar as finalizações. Ainda assim, o Timão jogou de forma valente e não tremeu na Bombonera, mesmo com vários estreantes em competições internacionais. Vítor Pereira e o volante Cantillo foram expulsos naquele dia.

Aprendizado na primeira fase
O jogo em questão, citado nas linhas acima, mostrou aos jogadores que, em jogo deste tamanho, não se pode ter comportamentos "juvenis". Vítor Pereira disse após a partida que os jogadores do Boca sabem muito bem criar um clima favorável no estádio, pressionar a arbitragem e tirar os brasileiros do sério. A expulsão de Cantillo na Bombonera e a pilha criada pelos rivais foram um aprendizado.

Até Cássio, com dez anos de Corinthians, aprendeu algo naquela noite. Num lance em que Fábio Santos caiu no gramado, o goleiro jogou a bola para fora esperando que os jogadores do Boca devolvessem a posse, num ato de fair play. Além de não devolverem, criaram confusão na sequência.

– Tínhamos um jogador caído , fui jogar a bola para fora. A bola acabou não voltando, aconteceu a confusão. Pode acontecer o mesmo com eles. Nesse tipo de situação, tem que ver os dois lados. É difícil. Vi o Fábio caído, no meu ponto de vista deveria ser lance de fair play, eles deveriam ter devolvido a bola para o Corinthians, mas já foi – disse o goleiro, dias depois, em coletiva.

Reforços
Autor do gol do Corinthians no empate por 1 a 1 na Bombonera, o volante Du Queiroz está recuperado de uma contratura no músculo posterior da coxa esquerda e será reforço para Vítor Pereira na decisão. O meio-campista ficou fora do jogo de ida, em São Paulo, por conta do problema.

O Timão também contará com a volta de Cantillo, que cumpriu suspensão no primeiro jogo. E terá novamente João Victor, em seu jogo de despedida, como titular depois de ausência por dores no tornozelo, e também Rafael Ramos, que perdeu jogos por desconforto muscular. No banco, ainda estarão o zagueiro Gil e o meia Willian, que podem atuar por alguns minutos.

É claro que jogadores como Fagner e Renato Augusto, ainda no departamento médico, farão falta, mas o cenário de retornos traz animação aos torcedores do Timão para o jogo desta terça-feira.

Tem pênaltis? Tem Cássio!
No jogo de ida, o goleiro Agustín Rossi brilhou ao defender a cobrança de pênalti de Róger Guedes. Em Buenos Aires, os jornalistas têm exaltado o bom rendimento do goleiro em disputas de penalidades.

No Timão, porém, também existe muita confiança na qualidade de Cássio nas penalidades. Nesta Libertadores, ele chegou a 22 pênaltis defendidos com a camisa do Corinthians, quando pegou o de Téo Gutiérrez, do Deportivo Cali, no empate da fase de grupos.

Um empate no tempo normal fará Cássio trabalhar bastante nos pênaltis.

Poder de reação
O Corinthians de Vìtor Pereira só perdeu dois jogos seguidos uma vez: contra São Paulo e Always Ready, jogos de semifinal do Paulistão e estreia da Libertadores. Depois disso, foram só três derrotas nos últimos 24 jogos, entre Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil.

Em comum, o Corinthians mostrou bom poder de reação nas duas derrotas anteriores: logo depois de levar 3 a 0 do Palmeiras, pela competição nacional, respondeu com uma das melhores atuações no ano ao vencer o Boca por 2 a 0, em Itaquera, com dois gols de Maycon.

Semanas depois, em atuação muito ruim, perdeu de 1 a 0 para o Cuiabá e teve a rescisão de contrato do atacante Jô no dia seguinte. Mais respostas dentro de campo: o time somou sete pontos em nove possíveis no Brasileiro e depois goleou o Santos por 4 a 0, pela Copa do Brasil.

Agora, o Timão vem de um pesado 4 a 0 sofrido diante do Fluminense, ainda que com time quase todo reserva. Depois de derrota e com desfalques importantes, é hora de uma nova resposta.



Corinthians, 2022, Bombonera, Libertadores


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