Mobilidade, aproximação dos pontas, menos bolas aéreas e mais infiltração dos meio-campistas. É assim que o Corinthians tem respondido à falta de uma referência no ataque e foi dessa forma que a equipe venceu o Goiás por 1 a 0, na Neo Química Arena.
Sem Jô, que deixou o clube, e Júnior Moraes, que não está jogando devido a urticárias no rosto, Róger Guedes terá de se acostumar a atuar centralizado, embora já tenha dito diversas vezes que prefere a ponta esquerda.
O camisa 9, porém, tem suas peculiaridades. Embora ocupe a faixa central na maior parte do tempo, ele não guarda posição e constantemente sai da área e cai pelos lados para dar opção de passe e arrastar marcadores.
As frequentes movimentações ajudam a confundir a defesa adversária, mas, por vezes, Róger se afasta até demais da área, e o Corinthians perde profundidade e fica sem ter alguém perto do gol para finalizar. Com isso, as chegadas em diagonal dos pontas – Adson e Mantuan nesse domingo – passam a ter ainda mais importância.
Tal dinâmica ofensiva funcionou bem no primeiro tempo diante do Goiás, quando o Corinthians controlou a partida, teve quase 70% de bola e não levou nenhum chute na meta. Porém, a equipe finalizou pouco, não conseguiu converter volume em gols e foi para o intervalo com a vantagem mínima, obtida em cobrança de pênalti de Fábio Santos.
Na jogada que originou o gol, merece destaque a leitura e antecipação de Cantillo, que fez o desarme que iniciou o lance. É justamente tal "pegada" que se cobra do volante, que tem qualidade com a bola nos pés, mas ainda carece de intensidade quando o Timão não tem a posse.
No segundo tempo, o Corinthians não conseguiu manter o domínio da etapa inicial e, aos poucos, foi recuando e cedendo chances ao adversário.
A escassez de opções no banco de reservas foi latente. Os atacantes já não conseguiam imprimir o mesmo ritmo, mas as opções à disposição de Vítor Pereira eram todas da equipe sub-20: Wesley, Giovane e Felipe.
Por mais que valorize seus "miúdos", o português não quis arriscar colocando garotos pouco experimentados no time profissional, recorreu a Lucas Piton na ponta esquerda e manteve Adson e Guedes até o fim.
Além de Jô e Moraes, já citados, o Corinthians não pôde contar com Willian, com incômodo muscular, e Gustavo Mosquito, que se recupera de Covid-19. Além dos desfalques da frente, o Timão não teve o zagueiro João Victor (em fase final de tratamento de entorse no tornozelo), o lateral Bruno Melo (Covid-19) e os volantes Maycon e Paulinho (lesão de grau 3 e cirurgia no joelho, respectivamente).
Diante do Santos, na quarta-feira, pela Copa do Brasil, é possível também que o Timão não tenha Gil, que saiu no segundo tempo com dores no músculo posterior da coxa esquerda.
Assim, fica claro que o rodízio promovido por Vítor Pereira deixou de ser apenas uma opção para se tornar uma necessidade.
Embora não tenha um "11" definido, é possível ver uma identidade de jogo nessa equipe, que chega para um momento decisivo na temporada com um cartel de 15 jogos de invencibilidade em Itaquera e só uma derrota nos últimos 15 compromissos.
Adapta coisa nenhuma não consegue fazer gols, se não fosse o pênalti seria 0x0
A torcida tem que continuar pedindo a saida dessa diretoria
Tem que mandar embora logo esse alessandto e esse lambe bota do presidente roberto eles atrapalham o Corinthians crescer amadores