Roberto de Andrade e Alessandro concederam entrevista coletiva no CT do Corinthians. Em conversa com a imprensa, os diretores do Alvinegro abriram o jogo sobre um incômodo frequente em relação aos valores altos salariais pagos ao jogador Luan e o baixo números de jogos e rendimento que o atleta trás para o time em troca. Com isso, a diretoria esclareceu receber sondagens e que o futuro de Luan não deve ser no timão. Veja abaixo a entrevista.
Roberto de Andrade também admitiu que a diretoria corintiana está incomodada com a situação de Luan, jogador que recebe um dos salários mais altos do clube, mas que entrou em campo em apenas três jogos. Segundo o diretor de futebol, há clubes interessados no meia-atacante, que pode deixar o Parque São Jorge nas próximas semanas. “É algo que nos preocupa bastante também. Foi eleito o melhor atleta das Américas, sabemos do potencial dele, mas também não sabemos o que está acontecendo. Ele foi convocado para alguns jogos e, na véspera ou no dia, se colocou fora porque estava sentindo incômodos e dores. É uma situação delicada. O Corinthians tem contrato com o atleta, não é tão simples fazer a rescisão. O que estamos tentando fazer é, nessa próxima janela agora, conversar. Temos clubes interessados. Podemos conversar com o Luan e ver a necessidade dele, se ele não consegue jogar, tentar jogar em outro lugar”, reconheceu.
Sondagens
Com apenas três jogos realizados nesta temporada, o meia Luan deverá deixar o Corinthians na abertura da janela de contratações, que acontece no dia 18 de julho. Três clubes que disputam o Campeonato Brasileiro da Série B já se mostraram interessados no jogador, que tem contrato com o Timão até dezembro de 2023. Um deles é o Grêmio-RS, time que o projetou para o futebol.
No entanto, o principal entrave é o alto salário do atleta, que ganha R$ 700 mil mensais. Até o momento houve apenas uma sondagem a Luan, que foi eleito o melhor jogador das Américas em 2017, após a conquista da Libertadores pelo Grêmio. Quem também se apresentou para um provável empréstimo é o Bahia, no entanto, também esbarra na questão salarial.