12/6/2022 10:32

OPINIÃO: Corinthians foi "previsível", mas apresentou melhora de desempenho contra o Juventude

Vítor Pereira diz que está reinventando a forma como o Timão ataca após a saída de Jô

OPINIÃO: Corinthians foi
Depois de jogos apresentando um desempenho abaixo, o Corinthians conseguiu, na vitória diante do Juventude, dar uma resposta para o seu torcedor. Não fez um jogo brilhante, mas teve uma partida que se espera entre quem disputa a liderança do Brasileirão.



O "previsível" do título desta análise se explica na escalação. Tem sido difícil cravar o time que Vítor Pereira leva a campo, mas desta vez deu para imaginar. Os 11 foram: Cássio, Rafael Ramos, Gil, Raul Gustavo, Fábio Santos, Du Queiroz, Giuliano, Renato Augusto, Adson, Willian e Róger Guedes.

Dois laterais de ofício pelos lados, um volante marcador, dois meias de criação e dois pontas de velocidade abertos. Um 4-3-3 e uma estratégia definida de ter a bola contra um adversário de qualidade inferior.

Em campo, o resultado apareceu logo no primeiro minutos. Recuperando a bola no campo de ataque, Adson iniciou a jogada, tocou para Giuliano e correu para a área para completar o cruzamento de Rafael Ramos: 1 a 0.

Willian em Corinthians x Juventude — Foto: Marcos Ribolli
Willian em Corinthians x Juventude — Foto: Marcos Ribolli

Como era de se esperar, o Juventude não saiu para o jogo, e restou ao Corinthians trabalhar para criar mais chances. O time de Vítor Pereira teve, sim, dificuldades. Por exemplo, o lado esquerdo, mais técnico, com Willian, Renato Augusto e Fábio Santos, demorou para dar agilidade nas dinâmicas ofensivas. Jogavam devagar demais.

Na segunda metade do primeiro tempo, após uma conversa entre Renato e Willian, o jogo acelerou daquele lado. E era o que Vítor Pereira queria. Os dois, logo de cara, tabelaram bem na área, mas o camisa 10 não conseguiu a finalização.

– Hoje vimos um Willian trazer aquelas acelerações e aquela qualidade que tem – disse Vítor Pereira na entrevista coletiva.

Na direita, Adson e Giuliano, com um apoio essencial de Rafael Ramos, aproveitavam os espaços e deram mais verticalidade nas jogadas. Por isso, as chances de mais perigo saíram lá.

Defensivamente, o meio-campo do Corinthians não apresentou dificuldades para controlar o jogo adversário. No primeiro tempo, com o Juventude atrás, Du Queiroz deu mais do que conta. Na segunda etapa, com um ímpeto maior dos visitantes, Vítor Pereira tirou Renato Augusto e Giuliano.

Algo importante de se perceber, que pode acontecer cada vez mais, é um Corinthians jogando sem referência no ataque. Róger Guedes atuou na função, mas com liberdade de movimentação. Vítor Pereira sabe que tem jogadores de características diferentes das que Jô tinha. Por isso, começa a adaptar sua forma de ataque.

O treinador tinha apenas o jovem Felipe Augusto como centroavante de ofício à disposição. Com isso, é preciso jogar de outra forma. O treinador explica.

– Temos que ir a encontro as características e qualidade que temos, dos jogadores que temos, porque essa é nossa realidade. O Jô era uma referência para segurar bolas, para nos dar tempo de chegada, na área, nos cruzamento. Há muitas coisas que precisam se alterar quando não tem referência, tem que chegar na área de forma diferente. Os cruzamentos têm que ser diferentes, a chegada terá que ser de trás para frente (como foi o gol de Adson). O tipo de combinação tem que ser diferente. Já estamos à procura de nos adaptarmos à equipe, e a equipe de se adaptar sem uma referência como era o Jô.

Jogo controlado do Timão na Neo Química Arena. É o que se espera de quem quer disputar o título do Brasileirão. Contra times que lutam na parte de baixo da tabela, é vencer sem sustos.



Corinthians, 2022, Campeonato Brasileiro


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1623 visitas - Fonte: globoesporte.com

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Jorge Luiz     

O grande palmeiras também é previsível,a diferença é que tem um treinador que já percebeu que aqui no Brasil e em qualquer lugar do mundo,pra se jogar bem tem que ter um time titular no máximo de partida possível.

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