Jô e Corinthians decidiram rescindir. Depois de ser filmado no pagode enquanto seus companheiros tomavam uma surra moral do Cuiabá, pelo Brasileirão, o agora ex-camisa 77 alvinegro sequer apareceu no treino no dia seguinte. Detalhe: sem justificar. A situação do centroavante atingiu ponto crítico.
Seria mais fácil perdoá-lo se estivéssemos diante de um caso isolado. Mas Jô, sobretudo em sua terceira passagem, é reincidente no âmbito das polêmicas. Sumiço, ausência em treinamentos, chuteira verde - ou azul-turquesa -, resort em meio ao conturbado cenário pandêmico. A junção dos fatores tornou a permanência do atleta insustentável.
Ao Filho do Terrão, maior artilheiro da história da Neo Química Arena, bicampeão Brasileiro e campeão Paulista, o Corinthians agradece por todos os momentos e deseja o melhor na sequência da carreira de um dos grandes nomes da história do Clube", comunicou o Timão através das protocolares notas.
Cria do Terrão, Jô aprendeu muito cedo o significado de ser Corinthians. Na tenra idade dos 16 anos, ele estava estreando no profissional, Em 2005, sagrou-se campeão brasileiro junto ao histórico time de Carlos Tévez. Seu ápice de protagonismo, contudo, chegaria apenas em 2017, sob comando de Fábio Carille.