É difícil explicar a queda vertiginosa de desempenho do meia Luan, que custa cerca de 700 mil reais por mês ao clube alvinegro.
Em 2020, o Corinthians pagou R$ 28,95 milhões por 50% dos direitos do meio-campo, que se assumia torcedor do clube na infância. Tinha tudo para dar certo, no entanto, por algum motivo obscuro, aquele que foi considerado o melhor jogador da América do Sul em 2017 nunca mais conseguiu repetir as boas atuações que o consagrou no Grêmio e também na Seleção Brasileira, onde foi campeão olímpico em 2016.
Os números comprovam: no time gaúcho, Luan anotou 45 gols e 37 assistências em 189 jogos, acumulando mais de 15.000 minutos dentro de campo entre 2014 e 2019, segundo o site transfermarkt; no Corinthians, foram apenas 8 gols e 5 passes em 73 jogos, com menos de 4.000 minutos jogados desde 2020 e constantes passagens pelo departamento médico, segundo o mesmo site. E a vaga na Seleção Brasileira já se foi há muito tempo.
Para piorar, nesta sexta-feira (20), o jogador completou exatos 365 dias sem marcar. O último gol foi diante do Sport Huancayo-PER, pela Copa Sul-Americana. Para se ter uma ideia, o meia nunca entrou em campo desde que Vitor Pereira assumiu o comando técnico do Corinthians.