Mesmo com comemoração de baixa no endividamento, o caixa do timão segue no vermelho e continua preocupando a diretoria do clube.
Mesmo com a queda nas dívidas no ano de 2021, os cofres do alvinegro continuam no vermelho e seguem dando muita dor de cabeça para a diretoria.Empossado no começo de 2021, o presidente Duílio Monteiro Alves tratou como prioridade sanear as finanças do Corinthians. Para isso, contratou serviços de consultoria das empresas Falconi e KPMG, com objetivo de cortar gastos e otimizar a gestão.
O balanço do ano passado mostra que houve redução de custos no futebol, mas não no clube social e nos esportes amadores.
As despesas gerais e administrativas no futebol caíram de R$ 78,5 milhões para R$ 24,1 milhões, enquanto as com serviços de terceiros foram de R$ 31,6 milhões para R$ 12 milhões.
Porém, o gasto com pessoal (que engloba salários de jogadores e dos outros funcionários do departamento) subiu de R$ 188 milhões em 2020 para R$ 207,7 milhões em 2021, aumento de 10%.
Já nos esportes amadores e no clube social houve aumento de despesas com pessoal, serviços de terceiros e gastos gerais e administrativos. No geral, essas áreas apresentaram déficit operacional de R$ 2,8 milhões, apesar de um rateio de despesas administrativas do futebol de R$ 13,9 milhões.
Em 2022, segundo ano do mandato de Duilio Monteiro Alves, o Corinthians espera intensificar o saneamento financeiro do clube e pretende ampliar ainda mais as receitas. A projeção do clube é fechar o ano com superávit de R$ 10 milhões.