O Corinthians teve que seguir a logística adotada pela seleção brasileira na última rodada das Eliminatórias para estrear na Libertadores hoje (5), na Bolívia. O planejamento especial previa viagem com antecedência a uma cidade próxima ao Estádio Hernando Siles e foi feito para driblar os efeitos da altitude.
Foi neste mesmo local onde o Brasil atuou, há uma semana, na última rodada da competição que definiu os classificados do continente para a Copa do Mundo no Catar. Na ocasião, os funcionários da CBF e os jogadores viajaram com antecedência a Santa Cruz de La Sierra, que fica a 400 metros acima do nível do mar, e só foi a La Paz no dia da partida.
Essa agenda, por mais que não dê o devido descanso aos atletas, tem por objetivo diminuir os impactos que a altitude proporciona para o corpo humano. O Estádio Hernando Siles fica a 3.600 metros acima do nível do mar — o ponto mais alto do Brasil é o Pico da Neblina, com 2.993 metros de elevação — e nem é a casa do Always Ready.
Estreia do Corinthians na Libertadores poderia ser ainda mais desafiadora
O encontro pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores só vai acontecer no Estádio El Alto (4.090 metros), que é onde os bolivianos mandam seus compromissos, por um “simples” detalhe: ele não recebe partidas à noite porque não tem sistema de iluminação para dar condições de visibilidade aos jogadores.
Por sorte, depois desse duelo na Bolívia, o Corinthians não terá mais que enfrentar a altitude, pelo menos nesta etapa da competição. Na semana que vem, recebe em casa — a apenas 760 metros de altitude — o Deportivo Cali, da Colômbia, na Neo Química Arena, e na sequência encerra os jogos de ida contra o Boca Juniors, também no Brasil.
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