Campeão da Libertadores em 2012, o Corinthians nunca mais superou as oitavas-de-final. Eliminado pelo Boca Juniors no ano seguinte, também pelo Boca Juniors, com reclamações sobre o árbitro Carlos Amarilla, ausente em 2014, oitavas-de-final em 2015 contra o Guaraní do Paraguai, em 2016 contra o Nacional, de Montevidéu, dois anos depois contra o Colo-Colo, sempre nas oitavas. Em 2020 com o Guaraní, na pré-Libertadores.
O trauma pós título segue agora na estreia de Vitor Pereira, técnico português, estreante na Libertadores e que, em duas temporadas de Champions League, caiu na fase de grupos em 2012 e nas oitavas-de-final de 2013, contra o Málaga.
Verdade que era um Málaga rico, com dinheiro de empresários árabes, mas o Porto tem muito mais tradição e poderia ter avançado ao menos até as quartas.
O trauma corintiano combina com o de Vitor Pereira, quando o assunto é torneio internacional.
O técnico português teve nove dias, entre a eliminação do estadual contra o São Paulo e o retorno às partidas oficiais, agora na Libertadores. O Always Ready não é um adversário simples. Está sempre pronto. Também venceu o Internacional no ano passado e empatou em Porto Alegre. Terminou sua chave em último lugar, mas produziu zebras que o Corinthians precisa evitar na estreia de Vitor Pereira no maior torneio de clubes da América do Sul.
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