Maycon é apresentado no Corinthians ao lado de Duilio e Roberto de Andrade
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Quatro anos após deixar o Corinthians, o volante Maycon retorna ao Timão com a missão de ser um dos pilares do meio de campo alvinegro no ano de 2022. Apresentado nesta sexta-feira (1º), o jogador fez questão de afirmar que pode ser o primeiro volante que Vítor Pereira e a equipe tanto precisam. "Na Europa eu aprendi muito as funções de um meio-campista, tanto mais avançado quanto um pouco mais recuado. Claro que estou à disposição para ajudar o clube. Joguei de primeiro volante.



Principalmente nas minhas últimas temporadas. Joguei também mais avançado, então estou apto para jogar tanto de primeiro volante, como de segundo, como o mister preferir para ajudar a equipe do Corinthians, para que a gente possa conseguir todos os objetivos do clube. Estou há dois anos praticamente fazendo essa função", afirmou o atleta.

Formado pelo Corinthians, Maycon foi vendido em 2018 para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no fim de 2018 por 6,6 milhões de euros. Ele chega ao Timão por empréstimo até o final do ano. Apesar de ter o desejo de seguir na Europa, a Guerra na Ucrânia iniciada após a invasão da Rússia ao território ucraniano jogou em favor do Corinthians, que conseguiu repatriá-lo.

"O contrato em si foi feito pelos clubes. Isso de tempo, de como vai ser, foi feito pelos clubes. Minha parte com o Corinthians foi outras questões. Fiz uma renovação recente com o Shakhtar, queria ficar na Europa, mas ficou complicado e eu preciso atuar, tenho 24 anos. Importante atuar visando outros projetos que eu tenho na carreira. E nada melhor do que poder voltar para o Corinthians, onde eu já fui feliz e espero ser feliz novamente. No meio do ano a gente não consegue cravar nada. Como não cravei a minha volta, não consigo cravar um futuro que está em aberto", resumiu Maycon.

O Corinthians, que estreia na Libertadores na próxima semana, ainda não deve contar com Maycon, por conta da inatividade dele, mas terá um jogador dinâmico e que com experiência, mesmo que só tenha 24 anos.



"A Champions League é um torneio diferente da libertadores, por vários aspectos, cada uma tem os seus atrativos, são torneios diferentes,os clubes europeus têm as suas qualidades, os sul-americanos têm as suas. Joguei contra o real Madrid, no Santiago Bernabéu (Espanha), contra a Inter de Milão (Itália), jogos importantes. São jogos que preparam os jogadores para os grandes jogos. É claro que jogar na Bombonera é muito difícil, jogar na Bolívia é muito difícil, são jogos extremamente difíceis e com outras características. Na Champions não tem jogo na altitude. Com esses jogos o jogador fica mais maduro e consegue executar melhor nos jogos grandes", finalizou o jogador.