Dono da segunda melhor campanha da fase de grupos do Campeonato Paulista, o Corinthians terminou todos os jogos com mais posse de bola do que os adversários na competição.
O Timão teve três técnicos nesta primeira etapa da competição. Com Sylvinho, a média da posse ficou em 56,5%. Com Fernando Lázaro, interino, subiu para 63,6%. Agora, com Vítor Pereira, com apenas quatro jogos de amostragem, foi para 63%.
São números que mostram uma tendência do time, pelas características dos próprios jogadores, independentemente do treinador: ficar mais com a bola.
Jogadores de qualidade técnica como Paulinho, Giuliano e Renato Augusto no meio-campo proporcionam isso ao Corinthians. E essa posse tem reflexo em gols.
O Corinthians terminou a primeira fase com o melhor ataque da competição, com 19 gols em 12 jogos, ao lado de Ituano e Santo André.
Com Vítor Pereira, o Timão marcou oito gols em quatro jogos – antes dele, foram 12 em oito partidas –, com uma média de 12,7 finalizações.
O número de chutes necessários para marcar diminuiu em relação ao período anterior à chegada do treinador português: foi de 10,3 para 6,37.
Já no número de passes completos para uma finalização, os quatro jogos com o novo técnico aumentaram a estatística. Antes, eram necessários 40,6 passes completos para um chute. Agora, são 48. Uma mudança pequena para uma curta amostragem.
Números defensivos
Defensivamente, o Corinthians terminou a primeira fase com dez gols sofridos em 12 jogos. A média de desarmes completos foi de 17 por jogo. De incompletos, três. Em faltas cometidas, dez, e cartões amarelos, 1,5.
Buscando pressionar o time adversário no campo de ataque, o Corinthians viu esses números crescerem com Vítor Pereira.