12/3/2022 17:18

Por que ficou difícil para brasileiros trazer atletas de times ucranianos?

Brasil despontou como forte candidato para receber os brasileiros que estavam atuando por lá

Por que ficou difícil para brasileiros trazer atletas de times ucranianos?
Assim que o campeonato ucraniano foi suspenso por conta da invasão feita pela Rússia ao território da Ucrânia, o Brasil despontou como forte candidato para receber os brasileiros que estavam atuando por lá. Porém, uma série de fatores tem dificultado o retorno deles ao país.

Nesse cenário, pelo menos parte desses jogadores tem o interesse de europeus como mais promissor nesse momento. É o caso de David Neres, do Shakhtar Donetsk.



Potentes golpes na pretensão dos times nacionais aconteceram quando a Fifa declarou suspensos até 30 de junho os contratos de quem estava na Ucrânia e estipulou normas para o mesmo acontecer com atletas de equipes russas.

Um duro baque é a permissão dada pela Fifa para a inscrição dos atletas que estavam na Ucrânia também em mercados que estão fechados. Eles podem ser inscritos até 7 de abril.

Ruiu aí o grande trunfo dos brasileiros: o de ser um dos poucos locais ainda com inscrições abertas (até 12 de abril).

A concorrência com os europeus era inesperada. Até então, cartolas brasileiros viam clubes ucranianos pressionados a ponto de aceitarem a emprestar seus atletas em troca do pagamento de parte dos salários.

Outra ducha de água fria nos cartolas de clubes brasileiros foi o fato de os empréstimos só serem possíveis até 30 de junho. O período foi considerado curto por cartolas e até por alguns empresários.

O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, por exemplo, chegou a citar a concorrência dos europeus e o empréstimo até 30 de junho como complicadores.

Segundo o cartola alvinegro, não é interessante começar a Libertadores com um time e ter que mudá-lo por conta do final de empréstimos.

Tanto que o atleta do Shakhtar Donetsk que o Corinthians está perto de anunciar, Junior Moraes, tem uma situação diferente. Seu compromisso com a equipe da Ucrânia termina em junho. Ou seja, ele pode continuar no Alvinegro após o empréstimo.

Ainda na esteira das decisões da Fifa, há jogadores que preferem ficar na Europa, segundo informação de empresário que participa da definição do futuro de parte desses atletas. No entanto, ele não revelou nomes.

As dificuldades financeiras enfrentadas por times brasileiros também interferem. A diretoria do São Paulo, por exemplo, decidiu que não irá contratar ninguém para priorizar o pagamento de dívidas com seu elenco.

Antes dessa decisão, o clube do Morumbi sondou a situação de Neres. E Rogério Ceni conversou com Pedrinho.



Como mostrou a coluna do jornalista Bruno Andrade, ("Mercado da bola", no UOL Esporte) existe também um clima de insegurança jurídica em relação às medidas da Fifa, o que faz o estafe de parte dos jogadores buscar mais informações antes de avançar em eventuais negociações.


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