Vítor Pereira seguiu seu coração para aceitar a proposta do Corinthians. Desde suas primeiras palavras, no aeroporto da cidade do Porto, em Portugal, até a sua coletiva de apresentação, na última sexta-feira, o treinador português demonstrou que foi preciso muita insistência para “convencê-lo”. No entanto, o gajo já parece totalmente convertido.
"Meu lado emocional, a persistência do presidente e da direção, me fizeram crer que tinha que ser eu. Comecei a perceber que os torcedores me queriam e me liguei. Me senti, mesmo antes de vir, que estava a fazer uma ligação. Minha decisão foi por aí", disse ele no CT Dr. Joaquim Grava, um dia antes de sua estreia, neste sábado.
"Para deixar a família, tinha que ser um projeto que eu sentisse segurança nas pessoas, que eu sentisse identificação nos valores e paixão da torcida. As conversas que mantive com a direção, no sentido de perceber com que pessoas estava lidando, com que tipo de clube estava negociando. Vim porque me senti identificado com as pessoas do clube e a paixão da torcida, e eu preciso disso para estar no meu melhor nível. Por essa identificação, um pouquinho de loucura que também tenho, às vezes explode, foi o que me fez dizer sim", complementou.
Pereira fará seu primeiro jogo como comandante do Corinthians neste sábado, às 16h (de Brasília), logo em um clássico, contra o São Paulo, no estádio do Morumbi. Na coletiva de sexta, ele falou sobre o pouco tempo para preparar a equipe para um jogo dessa magnitude, mas afirmou que seu time entrará para ganhar.
Uma provável escalação do Corinthians não deve ter mudanças em relação à formação já utilizada pelo interino Fernando Lázaro, “mas já começamos a estimular alguns comportamentos”, segundo ele.
Portanto, em sua estreia, o Timão deve ir a campo com: Cássio, Fagner, João Victor, Gil e Lucas Piton; Du Queiroz, Paulinho, Renato Augusto e Giuliano; Willian e Róger Guedes.
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