1/3/2022 13:17

"Não sabia se era a última vez", Pedrinho diz que se despedia dos pais todos os dias na Ucrânia

Jogador do Shakhtar, ex-corintiano desembarca em São Paulo com outros brasileiros e relata drama após invasão russa ao país

Foi uma manhã de emoção no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Jogadores e profissionais brasileiros do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev, da Ucrânia, chegaram ao país depois de conseguirem fugir do país, em guerra com a Rússia desde a semana passada.



Entre eles esteve o meia-atacante Pedrinho, de 23 anos, formado no Corinthians e que está no clube desde junho de 2021. Assustado com o que viveu, diz que ainda não pensa na sequência da carreira. Ele seguiu para Maceió, onde encontrará os pais.


"É muito cedo falar de voltar, tudo aconteceu agora, o que mais quero é estar com a minha família, com meus pais. Todas as vezes que eu falava com eles, eu sempre me despedia, pois não sabia se seria a última vez. Então quero chegar em casa, ficar com a minha filha. Foram cenas lamentáveis e desejo que ninguém passe por isso", afirmou.


Pedrinho chegou ao Brasil ao lado de outros companheiros de Shakhtar Donetsk, como Dodô, Fernando e Maycon. Ele explicou como foi a saga para conseguir deixar o país após três dias de isolamento no hotel do clube.


"Ficamos três dias pensando no que fazer, se pegávamos o trem, carro. Era complicado, tinham muitas crianças e o que nos motivava era protegê-las. Pegamos um trem no último dia. Teve um alerta que as coisas iam piorar muito e que se não saíssemos em cinco minutos não íamos mais conseguir sair. Pegamos um trem, a Uefa nos ajudou com ônibus, para seguirmos em segurança."


Entenda o drama dos brasileiros

Desde que a Rússia iniciou o ataque militar à Ucrânia, os jogadores brasileiros se uniram para tentar deixar o país. No último domingo, finalmente, alguns deles conseguiram deixar a Ucrânia. Junto com seus familiares, eles pegaram um trem da capital até a cidade de Chernivtsi, no oeste ucraniano.


De lá, pegaram num ônibus até a Moldávia, onde se dividiram. Alguns ficaram no país e outros foram para Romênia, mas todos com o mesmo objetivo: pegar voos de volta ao Brasil.



Os atletas do Shakhtar e Dínamo viajaram juntos de trem, em solução proposta pelo Itamaraty, que colocou uma estação em Kiev como ponto de partida e sem a necessidade de comprar bilhetes. No entanto, quem deu toda a segurança de escolta até a estação foi a Uefa, junto com a Federação Ucraniana de Futebol. Ambas também ajudarão os atletas no retorno ao Brasil.



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